Feijão-rajado dentro do previsto pelo IBRAFE
Tanto produtores como empacotadores se sentem mais confiantes com a evolução do PNF - Preço Nacional do Feijão. Produtores têm relatado que a referência que havia tempos atrás, do Brás, de São Paulo, não dizia respeito a sua região. Realmente não fazia sentido que meia dúzia de carretas afetassem as cotações nas fontes. Para os empacotadores, a mesma coisa.
Acreditam que está mais fácil acessar o produtor diretamente na fonte e pagar o valor que o mercado estiver pagando naquele momento. Mas podemos fazer melhor. Por mais que o IBRAFE receba informações de empacotadores e corretores, ainda são os produtores que enviam a maior parte dos reportes sobre a venda diária. Muitos fazem isso diretamente no WhatsApp privado do IBRAFE e outros nos grupos, principalmente no MGO.
Ocorre que o produtor pode relatar ainda mais. Quanto mais relatos forem compilados, mais seguro será o mercado. Por exemplo, ao olhar as cotações mais estáveis, grupos agropecuários e grandes produtores se encorajam a plantar. “A atividade agrícola em si já carrega uma boa dose de risco. Feijão, para nós, faz sentido se pudermos ter o mínimo de previsibilidade”, comentou comigo na sexta-feira um empresário goiano.
O bom preço do Feijão-rajado, dentro do que estimei no início do ano, vem dando o que pensar. Há produtores colhendo acima de 50 sacos no irrigado e por R$ 360 vai se tornando opção interessante.
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