Ibrafe: Nova cultivar do Feijão-Carioca do IAC
Produtores estão satisfeitos com o que a pesquisa tem entregue nos últimos tempos em relação aos Feijões-carioca. Junta-se ao Marhe e Dama, da TAA, a nova cultivar do IAC, o IAC 1849 Polaco, que, tanto na Região Sul quanto em Minas Gerais e Goiás tem relatos entusiasmados dos produtores, com excelente perspectiva.
A conhecida dupla de pesquisadores, Dr. Alisson Fernando Chiorato e Dr. Sérgio Augusto Morais Carbonell, do IAC, Instituto Agronômico de Campinas, trabalharam enfrentado todos os desafios incluindo, entre outros, a falta de estrutura no IAC, que fez com que os pesquisadores tivessem que executar eles mesmos etapas da pesquisa que normalmente são executados por estagiários ou técnicos, durante os períodos de afastamento social mais intenso.
Mas tem valido a pena, pois a cultivar de Feijão-carioca IAC 1849 Polaco foi desenvolvida para atender às demandas, entre outras, de Feijão com tolerância ao escurecimento do grão e baixo tempo de cozimento, além de ciclo precoce na lavoura de 75 dias, podendo atingir 4,5 mil quilos de produção.
Essas características são muito desejadas, pois cada vez mais os produtores precisam ter a possiblidade de administrar o momento de venda. Além disso, é um produto que sempre está dentro dos parâmetros que os consumidores consideram como “boa cor”. Ainda no aspecto agronômico, a IAC 1849 Polaco é tolerante às principais doenças do feijoeiro, o que possibilita um manejo integrado com os diversos sistemas de produção de grãos. É recomendada para o cultivo na época das águas, da seca e de inverno no estado de São Paulo, nas safras das águas e seca nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Olhando para o mercado deste momento, vimos que durante a semana passada o Feijão-carioca manteve os valores de R$ 280 para o recém-colhido. Com isso, há menos Feijão-carioca nos armazéns do que no ano passado, na mesma época.
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