Safra do feijão no Paraná pode ter quebra de 25% e preços devem subir, por Ibrafe
O DERAL, Departamento de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura do Paraná, é uma das melhores instituições estaduais do setor público nas avaliações de safras de Feijão no Brasil. Normalmente, tem um pequeno atraso em relação ao que está acontecendo no campo, mas fica dentro do razoável para quem busca com cuidado ter todas as informações de todas as regiões produtoras.
Como o Paraná é responsável por prover 30% do Feijão produzido na segunda safra, o impacto no Paraná é considerável no abastecimento. O Engenheiro Agrônomo Carlos Alberto Salvador, do DERAL, comenta que o déficit hídrico e o frio dos últimos dias podem prejudicar ainda mais o desenvolvimento das lavouras que têm hoje 4% em fase de desenvolvimento vegetativo, 31% em floração, 51% em frutificação e 14% em maturação.
Até agora, o Engenheiro Agrônomo, Carlos Alberto Salvador, avalia que foram perdidas cerca de 25% da produtividade que se esperava, ou seja, redução de 25% na estimativa de produção do Feijão em relação ao mês passado, totalizando 97 mil toneladas a menos, e cerca de 1,6 milhões de sacas, das esperadas 491 mil no último levantamento, se espera 394 mil. Portanto, como as condições não têm melhorado, caminhamos para seguramente ultrapassar em muito os 30% de perda. Qual será o impacto? O próprio Engenheiro Agrônomo Salvador não titubeia e arremata: “Se tivermos uma safra menor, os preços podem disparar no próximo mês”.
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