Feijão: Por que o IBRAFE chutou o pau da barraca?

Publicado em 18/03/2021 09:02

Preciso de sua atenção mais do que costumeira. Em 25 de maio de 2011, houve uma reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão em que foi lançada a Agenda Estratégica da Cadeia Produtiva do Feijão, na gestão do Ministro da Agricultura Wagner Rossi, no Governo Lula. Naquela agenda esperava-se que desse início um processo que levasse a uma evolução rápida, uma organização minimamente aceitável do setor feijoeiro. Foi fruto de um investimento intelectual e financeiro, um grupo de instituições e representantes da área privada. Na sequência houve um entusiasmo, mas ela não chegou a ser cumprida, ponto em sobre, na gestão do ministro Blairo Maggi, foi construído o Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão. Aí sim, pensamos, agora vai dar certo.  Novamente os mesmos investimentos, o mesmo empenho de profissionais do Ministério da Agricultura, entidades e empresas privadas. Confesso que, após tantos anos, estou frustrado com o resultado. Dito isso, acredito que a cadeia produtiva do Feijão merece todo nosso empenho novamente. O Plano Nacional do Feijão precisa ser implementado. Para isso, é óbvio que, sim, devemos pensar na qualidade da semente utilizada, que não aparece por acaso, para que haja evolução e que alguém pague por isso. O produtor rural já paga contas demais, portanto é justo que discutamos como isso pode ser feito. O primeiro passo virá com o apoio de todas as empresas públicas e privadas envolvidas na pesquisa, multiplicação e distribuição das sementes. O resultado terá que ser diminuição do custo, aumento de produtividade, maior previsibilidade, resultado dos investimentos do produtor que, óbvio, faz os jus. Não queremos que tudo isso pese sobre o produtor rural, volto a insistir. Portanto, dê um voto de confiança a esta iniciativa que visa a resultados maiores ou menores dependendo do que nós podemos fazer juntos.

Por favor, assista o vídeo neste link https://www.youtube.com/channel/UCDmsss5xqz_327REDzv4M8g.             

Compartilhe, comente, critique, sugira. Se você já entendeu e acredita que o mundo vinha num processo de mudança acelerado na área agrícola, antes da COVID, com Feijão Pulses e Colheitas Especiais não será diferente.  
Depois de 15 anos com o IBRAFE e 27 anos com a CORREPAR, eu sei o quanto vai ser difícil, em muitos momentos com retrocessos, mas em 5 anos a história do Feijão será outra, será de avanço no consumo, todos nós juntos vamos contribuir para que isso aconteça. O IBRAFE propõe que o Feijão seja reconhecido como uma Causa Social, pois 1 milhão de produtores rurais, do menor deles até o empresário rural, usufrui do resultado. Na outra ponta,  não importa a classe social, o que muda é a frequência do consumo. Os brasileiros dependem e precisam consumir mais Feijão, afirma o Ministério da Saúde, e de todas as cores e tipos. Confio em vocês, confio que, com um setor unido, da pesquisa até o varejo, nós vamos mudar a quantidade de Feijão consumido per capita no Brasil e atenderemos com os excedentes quem do mundo precisar de você, produtor brasileiro. Conto com você e Viva o Feijão do Brasil!

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Fonte:
Ibrafe

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