Chuvas fazem aumentar a quantidade de Feijão inferior, por Ibrafe
Chuvas e mais chuvas, do Paraná a Goiás e Minas Gerais. Esta é a preocupação neste momento. A situação é tensa para os produtores que estão colhendo agora. A umidade alta, principalmente no Feijão-carioca, a maioria das vezes exige que o produto passe pelo secador, faz com que perca o brilho, as manchas aparecem e o preço acaba sendo proporcional à qualidade inferior. Se o produtor deixa de ganhar, o consumidor, na outra ponta, agradece, afinal este Feijão vai atender cestas básicas ou ainda a segunda marca de algumas empresas. O que vem chamando atenção é o comportamento dos preços do Feijão-preto. A dificuldade é grande, mesmo com os produtores vendendo imediatamente, tudo vai para as gôndolas. A pergunta que surge é: como fica o Feijão-preto, passado este momento de maior volume de colheita? Esta questão tira o sono de quem empacota. Na Argentina temos pequenos volumes restantes e exportadores sem pressa para vender ou, quando vendem, querem o dólar black ou paralelo. Este tipo de informação buscamos fazer chegar para os supermercados. Os compradores do varejo precisam agora entender que não há saída e que o equilíbrio do mercado virá com drástica redução do consumo. A questão é: quem vai dar a notícia para o consumidor? Se todos forem para o Feijão-carioca.
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