Feijão, por Ibrafe: 2021 será marcado por maior segurança para produtores e consumidores
A última sexta-feira foi de muitos negócios pelo interior do Brasil, onde quer que esteja sendo colhido algum Feijão. A demanda continua abaixo do normal, mas suficiente para que os preços sigam com viés de alta lenta e constantemente. É verdade que parte do que está sendo vendido não está indo para as gôndolas, uma vez que é grande o número de especuladores que vão dobrando as apostas em constante e forte valorização. Por outro lado, nem todos os produtores estão dispostos a vender. Por exemplo, no Mato Grosso há diversos produtores que colocaram como objetivo R$ 250, e não têm vendido abaixo disso.
Outros colocam prazos, “vendo até 15 de janeiro e acredito que é melhor virar o ano com produto na mão do que com dinheiro no banco”, afirmam diversos produtores da região de Primavera do Leste. Aproveitando que estamos falando do Mato Grosso, o cerco vai se fechando sobre a pirataria de sementes naquele estado. Os produtores que forem plantar precisarão estar atentos quanto à origem comprovada da semente.
É muito provável também que outros estados venham a implementar formas de monitorar o plantio visando que a legislação seja cumprida e, por outro lado, que as sementeiras também garantam um nível de pureza, germinação, vigor e sanidade acima dos protocolos do MAPA. Outro fato importante é que quem está plantando agora precisa estar atento ao fato de que muitos empacotadores já definiram que precisarão que o produtor comprove a origem do Feijão. Cuidado, pois se você plantar Feijão sem origem da semente também poderá enfrentar dificuldades na hora de vender. Há um movimento crescente que precisa ser ponderado. A população irá preferir as marcas que garantam que não correm o risco de estar se alimentando com Feijão GMO da EMBRAPA.
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