Feijão-carioca: Como o produtor pode diminuir os riscos?
Momentos de incertezas, como agora, lembram a todos que o mercado do Feijão-carioca vem passando por mudanças importantes. Lembram também que as verdades absolutas podem se tornar relativas. Somente o tempo dirá se são negativas ou positivas.
Por exemplo, Feijão que perde a cor mais lentamente é ótimo, permite armazenagem. Sim é verdade, mas será que, por outro lado, acaba por dificultar as previsões, uma vez que o produto aparentemente consumido pode estar armazenado e aparecer, de um momento para o outro, para ser comercializado? Como o produtor pode diminuir os riscos? Lembrando, sempre, que há momentos de calmaria no mercado e, portanto, precisa estar atento e aproveitar para vender quando os compradores voltam. Se é sua opção especular, a experiência mostra que é melhor fazer isso com apenas parte de sua produção.
O preço médio tem permitido o equilíbrio das contas. Se todos esperam pra vender no “pico”, das duas, uma: ou todo mundo tem o mesmo valor-alvo e sai para as vendas empurrando os preços para baixo ou simplesmente há um recuo dos compradores que concluem que, para pagar mais caro, é melhor esperar.
Com isso em mente, vários produtores, ontem, preferiram ir aceitando ofertas entre R$ 115, para nota 8, até R$ 125, em Minas Gerais e em Goiás. Dias atrás, um experiente produtor afirmou o óbvio: para chegar a qualquer patamar, é melhor ir de cinco em cinco reais, pois tudo que sobe muito rápido cai também rápido.
0 comentário
Semeadura do feijão está concluída na maior parte do Rio Grande do Sul
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Arroz/Cepea: Preços são os menores em seis meses
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio