Feijão das águas terá área menor na safra 2017/2018, avalia Ibrafe
O produtor brasileiro não deve se arriscar e a área plantada com feijão das águas no país deve ser menor na safra 2017/2018. A avaliação é de Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), com base em informações de demanda por sementes.No Brasil, o grão é cultivado em três ciclos anuais. No primeiro, com o plantio já em andamento em algumas regiões, o Ibrafe estima uma área de 850 mil hectares. A produção pode chegar a 917,2 mil toneladas, considerando as variedades carioca, caupi e preto.
Na primeira safra 2016/2017, o feijão foi plantado em 1,078 milhão de hectares, conforme as estimativas da entidade. O volume colhido foi de 1,311 milhão de toneladas do grão nos três principais tipos plantados no Brasil.O Instituto ainda não fez projeções para os demais ciclos, mas a expectativa, de início, é de ajuste para baixo em relação à safra passada. O segundo ciclo 2017/2018, especificamente, deve ter plantio maior que o primeiro.
“O feijão é uma cultura muito sensível e há volatilidade no mercado. O produtor não deve arriscar. Mesmo com os preços mais baixos do milho, que tem custo menor e mais liquidez”, explica, comparando as culturas concorrentes por área.
Veja a notícia na íntegra no site do Globo Rural
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