Ibrafe traz importantes temas de encontros internacionais
Incentivo à produção, consumo e exportação de Pulses é um deles
A participação do Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (Ibrafe) nos dois maiores eventos mundiais ligados aos Pulses e à alimentação do planeta renderam bons frutos e podem proporcionar mais desenvolvimento para a cadeia produtiva do Brasil. Nesta semana, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, esteve na Global Pulse Conferederation (GPC), em Vancouver, no Canadá e no Fórum da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Nova Iorque.
A partir de agora o Ibrafe é a entidade que representa a GPC no Brasil. O presidente do Instituto passa a fazer parte do comitê executivo com a missão de ser o embaixador dos Pulses no país, incentivando a produção, exportação e o consumo.
“É um enorme desafio, mas vejo que devemos aproveitar o momento mundial de apelo por produtos menos industrializados, de baixo impacto ambiental para valorizar a produção e consumo dos Pulses. Ai se encaixa a produção integrada, que estamos muito lentamente dando os primeiros passos no Brasil. Ela é condição básica hoje para a exportação e se é boa para exportação é nosso dever cuidar de que em primeiro lugar os brasileiros tenham acesso a ela”, declarou Lüders.
Outros assuntos como a aversão mundial aos produtos geneticamente modificados e o banimento do glifosato, em alguns países, que segundo informações da Organização Mundial da Saúde, é potencialmente carcinógeno para o ser humano, também foram abordados no encontro da GPC.
Fórum das Nações Unidas
Em Nova Iorque, o principal tema discutido foi a sustentabilidade na produção mundial de alimentos. Estavam reunidos líderes de negócios e governo, juntamente com os chefes de agências da ONU, organizações internacionais importantes e grupos da sociedade civil. O encontro de políticas de alto nível é multi disciplinar, vai desde o respeito à diversidade dos povos, passando por estabelecer o respeito às mulheres como forma de estabelecer relações justas na convivência humana.
Nesse contexto, os Pulses têm papel central, pois geram baixo impacto ambiental, com alta quantidade de proteína e minerais. Passam também pela capacidade de manter as famílias de produtores com renda melhor do que as grandes e tradicionais culturas.
“Estabelecer o Dia Mundial dos Pulses, como continuidade dos esforços de 2016 o Ano Internacional dos Pulses, foi o que defendemos durante nossa manifestação ao plenário. Lembramos que houve um despertar mundial, e no Brasil também, sobre o que são os Pulses, o que há de pesquisa no Brasil sobre estes grãos e o que podemos e precisamos fazer para participar ativamente deste enorme mercado”, informou Lüders.
Com o Dia Mundial dos Pulses o objetivo é manter acesas estas discussões e, desta forma, conscientizar os produtores sobre as melhores práticas de produção e, os consumidores sobre a valorização destas leguminosas.
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