Meteorologista argentino prevê La Niña fraco ou inexistente, mas atenta para resfriamento
De acordo com José Luis Aiello, doutor em Ciências Meteorológicas, "o limite que marcar o La Niña não deve ser alcançado até o final do ano". Aiello foi entrevistado pelo Guia Estratégico para o Agronegócio (GEA) da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR), na Argentina.
De todas as maneiras, ele também indicou que o resfriamento do Pacífico Equatorial terá efeitos nos meses chave dos cultivos de verão para a Argentina. "É um ano muito complicado para os meteorologistas quando temos eventos neutros ou Niñas muito fracos, já que, somado à instabilidade que gera a mudança climática, perdemos qualidade na previsão", disse.
Com cultivos que estão sendo um grande desafio para os setores afetados pelos excessos hídricos e também regiões no oeste do país nas quais a chuva não aparece, Aiello disse que, para este ano, os produtores argentinos devem se preparar para chuvas intensas (em um curto período de tempo e em uma região pequena), algumas ondas de calor e menos probabilidade de geadas. "Estes são os ingredientes com os quais o produtor tem que trabalhar para a próxima safra".
Ele acrescenta ainda que, se um Niña fraco ou um resfriamento do Pacífico se instalarem, as chuvas devem estar presentes novamente.
Tradução: Izadora Pimenta
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