Chuvas retornam em boa parte do país, mas ainda muito irregular

Publicado em 16/11/2015 06:14

 A semana está começando com muitas áreas de instabilidade sobre o Brasil. Desde o Rio Grande do Sul até o oeste da Bahia e Tocantins, podem ser observadas nuvens de chuvas. Assim, a previsão para essa segunda-feira é de mais chuvas para todas as regiões produtoras do Sul, Sudeste, Centro-oeste e do MATOPIBA. Contudo, essas chuvas virão na forma de pancadas e irregulares. Sendo que os maiores volumes de chuvas continuarão sendo observados no Sul, entre a faixa oeste do Rio Grande do Sul até o sudoeste do Paraná. Há previsão também de chuva forte sobre a faixa leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. Assim, as condições irão estar favoráveis ao plantio da soja e das demais culturas, bem como ao desenvolvimento de todas as culturas. O problema continuará sendo no Rio Grande do Sul, onde as chuvas manterão as condições desfavoráveis ao plantio do arroz e da soja, além de estar causando danos severos ao milho.

E esse padrão de tempo será observado ao longo de toda a semana. Novas áreas de instabilidade associadas a frentes frias estarão provocando chuvas ao longo de toda essa semana em todas as regiões produtoras do Brasil, como pode ser observado nos mapas abaixo. Mas é fato que, com exceção do Rio Grande do Sul, essas chuvas, em sua maioria, virão na forma de pancadas e com isso, uma ou outra localidade poderá registrar volumes baixos ou até mesmo a ausência. Até porque esse sistema chuvoso irá estar mais concentrado sobre a metade leste do Brasil, assim, fazendas localidades na faixa oeste do Mato Groso e em Rondônia poderão ter chuvas muito mais irregulares ao longo dessa semana.

E como chuvas desde o final de semana, diversos produtores já iniciaram o plantio ou retomaram a atividade no MATOPIBA e também no sul e leste do Pará. Mas lembrando que nessa região produtora do Brasil e no Centro-oeste, as chuvas mais generalizadas deverão ocorrer entre essa próxima quarta e quinta-feira.

Alerta Agroclimático - 16 out 2015

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Por:
Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Somar
Fonte:
Somar Meteorologia

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