Terça-feira (22) de muita chuva no Rio Grande do Sul

A frente fria que está sobre o Rio Grande do Sul mantém o tempo fechado e bastante chuvoso em, praticamente, todo o Estado. Assim, todas as atividades de campo continuam paralisadas e em alguns causos, gerando perdas nos índices de produtividade, como é o caso do trigo e do milho. Além disso, essas chuvas também estão atrapalhando e muito, o plantio da nova safra de arroz. E esse tempo mais fechado e chuvoso deverá se manter inalterado ao longo de toda a semana. Entretanto, na metade sul gaúcha, o tempo já deverá mudar na sexta-feira, uma vez que os modelos de previsão indicam chuvas apenas para a metade norte do Estado.

Para os demais Estados da região Sul, assim, como também para todo o restante do Brasil (praticamente todo o Brasil) a terça-feira será de tempo mais firme, muito calor e sem previsões para chuvas. Porém, como ocorreu ontem no Mato Grosso, não estão descartadas a possibilidade de pancadas de chuvas isoladas ao longo do dia. Mas como venho comentando a algum tempo, essas possíveis pancadas de chuvas continuarão sendo bastante irregulares. Como exemplo, ontem choveu 35mm sobre parte de uma fazenda em Tabaporã, segundo relato da produtora e na outra metade, 0 mm. E esse deverá ser o padrão do tempo daqui pra frente, chuvas mais frequentes sobre não só o Mato Grosso, mais sobre todo o Centro-oeste e Sudeste, só que bastante irregulares. Apesar de que para o começo da semana que vem (já a partir de domingo) há previsão de chuvas mais generalizadas sobre todas as regiões produtoras do Sudeste e Centro-oeste, bem como para todo o Paraná.

Produtores de cana de açúcar e de hortaliças, como tomate e batata se beneficiam com esse tempo mais seco, já que os trabalhos de colheita prosseguem em ritmo acelerado. Já os produtores de café que registraram florada em seus cafezais nessas últimas semanas, rezam para que a frente fria chegue logo e com isso, haja uma queda nas temperaturas, pois as altíssimas temperaturas que vem sendo registradas nesses últimos dias tem afetado o pegamento e o desenvolvimento dos chumbinhos, com possibilidades que venham a ocorrer abortamentos. E o pior que essa semana ainda será de temperaturas extremamente altas e umidade relativa do ar muito baixa, somente na semana que vem é que esse padrão muda com a chegada da frente fria e consequentemente o retorno das chuvas às regiões cafeeiras do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.