Oferta curta segura preços do boi gordo; Frango e suíno pressionados
Boi: Oferta curta sustenta o mercado
Por Scot Consultoria
Mercado firme. As ofertas de compra estão alinhadas à referência, há poucas tentativas de negócios por preços menores. A amplitude entre as ofertas maiores e menores dificilmente ultrapassa os R$ 2,00/@ em quase todas as praças.
Estão cada vez mais comuns pagamentos acima da referência.
A carne, apesar da estabilidade nas cotações, não tem sido o fator de sustentação do mercado, aliás, se não impede, pelo menos, limita as valorizações. O consumo não vai bem. É a disponibilidade de boiadas que dita o ritmo dos negócios. Não há facilidade para adquirir matéria-prima.
A seca e seus efeitos no capim ainda não foram sentidas na maior parte do Brasil e os produtores mantém os animais com certa facilidade no pasto. Ruim para as indústrias e positivo para a firmeza do mercado.
Em São Paulo, todas as indústrias menores estão pagando entre R$ 137,00 e R$ 138,00/@, à vista, já descontado o funrural.
No mercado atacadista de carne bovina, o boi casado de animais castrados, depois da queda de 3,5% no final da última semana, está sem fôlego para reajustes e segue em R$ 9,61/kg.
Suíno vivo: Segunda quinzena dificulta modificação nas cotações
Por Larissa Albuquerque
Os preços do suíno vivo no mercado independente enfrentam uma semana estabilidade. “Há poço espaço para reajustes no curto prazo, considerando a tradicional demanda mais retraída ao longo da segunda metade do mês”, avalia o consultor, Allan Maia, da Safras & Mercado.
Nesta terça (25), a ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), informou manutenção na referência da bolsa. A expectativa é de que o valor do animal vivo atinja R$ 3,80 ao longo da semana, cotação de referência estabelecida na bolsa de segunda-feira (24).
"O que minimiza a situação dos suinocultores é a queda nos custos de produção, que começa a trazer uma pequena margem de lucro”, ressalta o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
A analise da Scot Consultoria apontou uma valorização significativa no poder de compra dos suinocultores frente ao milho. Com a alta do preço do animal terminado junto à queda no preço do cereal, a relação de troca está 123,9% maior em Campinas (SP).
Frango vivo: Cotação recua 2% em Minas Gerais
Por Larissa Albuquerque
A cotação do frango vivo recuou R$ 0,10 (2,78%) nesta terça-feira (25), em Minas Gerais. Após duas semanas de preços firmes, a referência no estado voltou ao patamar de R$ 2,50/kg.
Com a perda, a cotação na praça mineira retorna ao valor praticado também em São Paulo, onde os negócios correm de forma calma neste final de mês.
Normalmente, os preços já começam a demonstrar reação antes da virada do mês - período tradicional de apelo ao consumo -. Porém, as agroindústrias e varejistas podem estar reduzindo as compras pela expectativa do próximo feriado, em 1º de maio.
Além disso, o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, explica que o setor ainda busca se resguardar quanto a eventuais sobressaltos nas exportações ao longo deste mês de abril, movimento natural após a Operação Carne Fraca, tentando um melhor ajuste do potencial produtivo.
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