Mesmo com início de mês preços das carnes não evoluem

Publicado em 07/04/2017 08:06

Dificuldade de estabelecimento da referência e baixa movimentação no mercado do boi gordo

Por Scot Consultoria

A ampla variação nos preços ofertados pelos frigoríficos ainda é uma realidade no mercado, principalmente em São Paulo.

A diferença entre o menor e o maior valor ofertado pelos frigoríficos no estado chega a R$ 7,00/@, o que deixa o mercado sem uma referência bem definida de preços.

As escalas de abate estão curtas na ampla maioria dos casos, variando, nestas situações, de um a quatro dias.

Isto reflete a tentativa de manter os estoques enxutos, em resposta à situação de mercado das últimas semanas.

A turbulência de mercado foi amplificada pelo “retorno” do Funrural. A grande maioria dos frigoríficos consultados já trabalha com o desconto do valor (2,3%) sobre os preços ofertados ao pecuarista.

A baixa movimentação no mercado do boi e a pouca disposição do produtor em vender são fatos ainda presentes.

Suíno vivo: Frigoríficos reduzem as compras e preços caem

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O movimento de pressão dos frigoríficos sobre os preços do suíno ainda persiste na maior parte das praças de comercialização do país.

Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), no animal vivo o recuo do vivo esteve atrelado especialmente à pressão de frigoríficos na aquisição de novos lotes. Já no caso da carne, as perdas estão relacionadas ao consumo enfraquecido neste período.

Em São Paulo, a bolsa de comercialização de suínos, definiu preços entre R$ 76,50 a R$ 81,00/@. A nova cotação está 2,48% abaixo do último fechamento se considerado o melhor valor de venda, segundo levantamento de preço realizado pelo Notícias Agrícolas.

Segundo a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) o mercado ainda demonstra "sinais de especulação e fortes desinformações entre os elos da cadeia".

Para o presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos),  o cenário de preços será mais favorável após o período de Quaresma.

Frango vivo: Mesmo com início de mês preços registram baixas

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As contrario do que se espera para o início do mês, as vendas de carnes ficaram abaixo do esperado e os preços ao produtor seguem pressionados. Em São Paulo e Minas Gerais a média dos negócios está em R$ 2,50/kg.

Nem mesmo o ajuste produtivo tem sido capaz de segurar as cotações. Segundo Apinco, em fevereiro, foram produzidos 494,4 milhões de pintos de corte, volume 8,17% inferior as 538,4 milhões de cabeças de um ano atrás.

Assim, o volume acumulado no primeiro bimestre de 2017, registrou queda nominal de 6,26%, com total de 1,030 bilhão de pintos de corte.

Para março, a expectativa é de novamente redução no volume produzido. Mas, esse movimento não está diretamente relacionado às repercussões negativas a respeito da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Neste caso, a indústria estava atenta aos extensos feriados de abril, que podem resultar em menor consumo.

Contudo, daqui para frente não é impossível descartar novos recuos da produção de pintos de corte, refletindo a cautela do setor visto as semanas de paralisações de abate.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Scot

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