Padronização para rotulagem de carne bovina depende da classificação das carcaças, diz CNA
A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), está preparando proposta, em comum acordo com o setor produtivo, para definição e padronização de parâmetros de qualidade para rotulagem de cortes de carne bovina “in natura”, estabelecidos com base em critérios científicos reconhecidos. O assunto foi debatido na 45ª Reunião da Câmara Setorial, na terça-feira (04/10). A Lei nº 12.097/2009 prevê a possibilidade de serem instituídos sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária, com regras acordadas entre as partes, sob gestão da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Para os membros da Câmara Setorial, a fixação de parâmetros de qualidade permitirá que se agregue valores ao longo da cadeia produtiva da carne bovina. Além de representar vantagens para pecuaristas e estabelecimentos de abate, a medida vai introduzir novas garantias de qualidade diferenciadas para consumidores.
Com a responsabilidade atribuída aos representantes do setor privado em definir quais atributos da carne serão considerados, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) propôs que os critérios de rotulagem de carne bovina “in natura” sejam estabelecidos após as novas definições de classificação de carcaças. Segundo a Abiec, os padrões de cortes da carne bovinas, tecnicamente chamados de tipificação, somente podem ser determinados após a classificação das carcaças.
Aprovada a ideia, coube à CNA elaborar a proposta de um novo Sistema Nacional de Classificação de Carcaças, dando nova redação à a Instrução Normativa (IN) 09/2004, do Mapa, que trata do assunto, e à Abiec, com base no novo texto da IN, sugerir os padrões de qualidade para a rotulagem de cortes de carne bovina “in natura”.
A revisão da Instrução Normativa (IN) 09/2004, que prevê a elaboração de um Sistema Nacional de Classificação de Carcaças de adesão voluntária, tanto por parte dos frigoríficos quanto por parte dos pecuaristas, encontra-se em fase de debate na Comissão de Bovinocultura de Corte da CNA. A expectativa é de que até o final do ano, seja formalizada uma proposta junto à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Mapa.
1 comentário
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Cassiano aozane Vila nova do sul - RS
Já estava mais que na hora..., chega de exigências como carcaça gorda e pelar até nos nervo, atorar o pescoço no fio da paleta, etc, pra depois pesar carcaça..., e colocar preço muito diferente em virtude de raça e idade, se na gôndola para os consumidores é tudo um tipo só. No açougue eu não consigo comprar um assado de vaca holandesa aspada velha (descarte) por trinta por cento do valor de um novilho angus superprecoce...
Caro Cassiano...faltou colocar a fórmula no computador que registra o peso...que em boa parte reduz o peso em passe de mágica....deve constar...=(peso)*0,93....ou similar..