Proposta de redução de ICMS do conilon capixaba avança e deve trazer mais competitividade para o produto

Publicado em 11/11/2024 11:40

Após aprovação unânime no Conselho Nacional de Política Fazendária- CONFAZ, o Projeto de Lei que prevê a redução da alíquota do ICMS para o café conilon capixaba, de 12% para 7%, foi assinado pelo governador do Estado, Renato Casagrande e seguirá para apreciação da Assembleia Legislativa.  

Com a redução da carga tributária, o imposto que incide sobre o conilon produzido no Espírito Santo chega ao mesmo patamar do arábica. 

Durante solenidade para assinatura da proposta, no último dia 6, Casagrande enfatizou que a medida deve ampliar a competitividade do produto no mercado. “Queríamos fazer justiça. Estamos encaminhando hoje essa matéria e tenho certeza de que a Assembleia Legislativa irá votar com rapidez pela importância. Em uma análise fria, podem achar que vamos perder receita, mas como vamos ganhar em competitividade, iremos vender mais, gerando mais renda e empregos”.

A carga tributária reduzida, que tem previsão de entrar em vigor em 2025, valerá para operações interestaduais com as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

Diversas entidades governamentais e instituições capixabas atuaram na proposição e defesa da medida. Segundo Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, a maior cooperativa de café conilon do país, a tramitação representa um final feliz para um pleito antigo.

“É uma reparação justa e histórica, que representa um novo momento para o café conilon do estado do Espírito Santo e, especialmente, para as cooperativas do setor. Ter uma alíquota menor constitui uma vantagem atrativa para o momento de negociação com a indústria”, ressalta.

Aprovação coincide com bom momento do conilon no mercado

O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Márcio Ferreira, avalia que a aprovação de uma alíquota única de 7% para ambas as variedades de café (conilon e arábica) ocorre em um momento de extrema relevância.  

“O conilon, produzido majoritariamente no Espírito Santo, alcança volumes recordes de exportação, a preços jamais vistos, e propicia melhor escoamento na parcela direcionada ao mercado interno, favorecendo também os exportadores, que operam nos dois mercados, nacional e internacional, além de auxiliar, e muito, as indústrias de torrado e moído e de solúvel, cujas plantas estão localizadas fora do ES. No geral, será demandado um menor fluxo de caixa com ICMS de todos os elos da cadeia”, ressalta Ferreira.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Cooabriel

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário