Mercado cafeeiro avança com realização de lucros e ajustes técnicos nesta 2ª feira (30)
O mercado cafeeiro segue totalmente climático, e o tempo seco no Brasil pautando os preços das cotações futuras nas bolsas de NY e Londres.
Perto das 12h30 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com recuo de 40 pontos no vencimento de dezembro/24 no valor de 268,75 cents/lbp. Já o contrato de março/25 registrava baixa de 35 pontos no valor de 266,55 cents/lbp, e o de maio/25 apresentava queda de 35 pontos no valor de 264,00 cents/lbp.
O robusta ensaia uma moderada recuperação na bolsa de Londres. O contrato de novembro/24 avança sem variação cotado por US$ 5.481/tonelada, o de janeiro/25 registrava um aumento de US$ 8 no valor de US$ 5.210/tonelada, e o de março/25 uma alta de US$ 2 no valor de US$ 4.984/tonelada.
"É certo que já existem danos, e não são pequenos, na formação da próxima safra brasileira de café 2025. A partir do início do período chuvoso, será preciso acompanhar o ciclo das chuvas e as temperaturas médias no decorrer da primavera e verão, para então, a partir de março, nossos agrônomos avaliarem, com segurança maior, o tamanho das perdas na produção brasileira de café em 2025", apontou boletim do Escritório Carvalhaes.
O período de floração dos cafezais está adiantado, mas o tempo seco já impacta no pegamento e pode trazer o abortamento dos botões florais. De acordo com Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo do Procafé, o pegamento das floradas, por enquanto, é ruim e a expectativa é que seja um baixo pegamento.
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