Café: arábica fecha em baixa e preços seguem com suporte da seca excessiva no Brasil

Publicado em 30/08/2024 17:09
Altas temperaturas trazem preocupação para produtividade da safra 2025

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De acordo com o Barchart, o Brasil vive a pior seca em 40 anos, e não há chuva na previsão até meados de setembro quando os cafeeiros geralmente florescem. Apesar disso, o mercado já precificou boa parte destes problemas e dos efeitos das adversidades para o potencial produtivo do país, e agora passa por um momento de ajustes e correção técnica. 

Nesta 6ª feira (30) os preços do café se estabelereram mistos. O arábica encerra a sessão com a desvalorização de 355 pontos no contrato de dezembro/24 no valor de 244,05 cents/lbp. O vencimento de março/25 teve uma queda de 310 pontos no valor de 242,10 cents/lbp, e o de maio/25 uma baixa de 295 pontos negociado por 239,85 cents/lbp. As baixas do arábica também refletem os números dos estoques certificados da ICE, que são maiores neste ano, como informou o Escritório Carvalhaes. "Os estoques de cafés certificados na ICE Futures subiram hoje 8.505 sacas. Fecharam o dia em 840.190 sacas. Há um ano eram de 500.931 sacas. Subiram neste período 339.259 sacas. Somaram alta na semana passada de 7.224 sacas e na semana anterior à passada de 8.412 sacas. No mês de julho subiram 7.530 sacas, e no mês de junho 22.623 sacas", completou a consultoria.

Já o robusta segue em alta e fecha o pregão com aumento de US$ 47 no valor de US$ 4.948/tonelada no vencimento de novembro/24, um aumento de US$ 37 no valor de US$ 4.729/tonelada em janeiro/25 e uma alta de US$ 27 no valor de US$ 4.530/tonelada em março/25.

Mercado Interno

No mercado interno as cotações do café registraram movimentações pontuais. De acordo com o Escritório Carvalhaes, apesar da volatilidade das bolsas de NY e Londres, os preços continuam bons para negociação, e os produtores estão se resguardado diante das incertezas com a safra/25, dando preferência em vender o mínimo para seguir negociando com segurança. 

O Café Arábica Tipo 6 registrou um aumento de 1,39% no valor de R$ 1.460 por saca em Machado/MG, e teve uma queda de 0,67% em Varginha/MG no valor de R$ 1.490 por saca. Já o Cereja Descascado teve queda de 1,90% em Varginha negociado em R$ 1.550 por saca. 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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