Confirmando ajuste já esperado, arábica e robusta recuam 3% nesta terça-feira
A terça-feira (25) foi um dia de desvalorização para os preços no mercado do café. Tanto Nova York para o arábica, como Londres para o robusta encerraram o dia com 3% de desvalorização, depois de começar a semana com altas expressivas.
Setembro/24 teve queda de 695 pontos, negociado por 229,30 cents/lbp, dezembro/24 teve baixa de 700 pontos, cotado por 227,25 cents/lbp, março/25 teve desvalorização de 700 pontos, cotado por 227,25 cents/lbp e maio/25 teve queda de 700 pontos, negociado por 223,75 cents/lbp.
Em Londres, setembro/24 teve queda de US$ 135 por tonelada, negociado por US$ 4117, novembro/24 tinha queda de US$ 126 por tonelada, valendo US$ 3937, janeiro/25 teve queda de US$ 112 por tonelada, cotado por US$ 3773 e março/25 teve desvalorização de US$ 106 por tonelada, valendo US$ 3686.
O mercado continua monitorando a safra do Brasil, estoques no exterior e as condições climáticas nas principais origens. A correção nos preços já era esperada após avanço tão expressivo no último pregão. Com a desvalorização, produtor é mais cauteloso e participa menos do mercado neste pregão.
"Após previsões meteorológicas atualizadas indicarem chuva na próxima semana nas regiões cafeicultoras do Brasil, aliviando as preocupações com a seca e alimentando longas liquidações nos futuros do café", acrescenta a análise do Barchart.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de estabilidade, com apenas poucas praças de comercialização acompanhando o dia de baixas.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,11% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.390,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 2,13%, valendo R$ 1.380,00 e Franca/SP teve baixa de 1,40%, cotado por R$ 1.140,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,05% em Varginha/MG, negociado por R$ 1.430,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 2,04%, valendo R$ 1.440,00.
SAFRA
Confirmando as previsões anteriores, em algumas regiões do Brasil a safra de café foi antecipada e os terreiros já estão cheios em importantes áreas de produção, com o país tendo uma média de 30% de área colhida até esta terça-feira (25). As condições do tempo, apesar de positivas para a qualidade, também trazem o indicativo de que a safra será mais rápida, desfavorecendo a produção de cereja descascado em algumas áreas.
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