Café: Sem físico no Brasil, bolsas têm novos ajustes nos preços nesta 4ª feira
O mercado futuro do café encerrou mais um pregão com desvalorização para os preços nesta quarta-feira (1). Após um abril completamente volátil, o novo mês teve início com ajustes e com o mercado atento ao financeiro.
Em Nova York, julho/24 teve queda de 65 pontos, negociado por 216 cents/lbp, setembro/24 teve baixa de 75 pontos, valendo 214,05 cents/lbp, dezembro/24 teve queda de 100 pontos, negociado por 212 cents/lbp e março/25 teve desvalorização de 115 pontos, cotado por 211,40 cents/lbp.
"A cobertura vendida surgiu hoje nos futuros do café, depois que as previsões meteorológicas atualizadas reduziram as chances de chuva no Brasil na próxima semana", destacou a análise do site internacional Barchart. Além disso, o mercado monitorava os dados dos Estados Unidos.
"O Federal Reserve manteve as taxas de juros estáveis nesta quarta-feira, na faixa de 5,25% a 5,50%, e sinalizou que ainda está inclinado a eventuais reduções nos custos de empréstimos nos EUA, mas avaliou as recentes leituras de inflação decepcionantes e sugeriu uma possível estagnação do movimento em direção a mais equilíbrio na economia.
A declaração mais recente do Fed, emitida no fim de uma reunião de dois dias, manteve intactos os principais elementos de sua avaliação econômica e orientação política, observando que "a inflação diminuiu" ao longo do ano passado e enquadrando sua discussão sobre taxas de juros em torno de condições sob as quais os custos dos empréstimos podem ser reduzidos", acrescenta a análise da Reuters.
Ainda assim, as preocupações com a oferta global de café continuam no radar do mercado. No Vietnã, a expectativa é pelo retorno das chuvas e o produtor também aguarda por temperaturas mais baixas depois de um longo período de seca.
Na Bolsa de Londres, o tipo robusta também teve mais um dia de desvalorização. Julho/24 teve queda de US$ 43 por tonelada, negociado por US4 3978, setembro/24 registrou queda de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 3908, novembro/24 teve baixa de US$ 32 por tonelada, valendo US$ 3819 e janeiro/25 teve queda de US$ 31 por tonelada, cotado por US$ 3707.
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