Café tem semana de instabilidade, arábica encerra com baixas e conilon avança
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/24 teve queda de 105 pontos, negociado por 183,30 cents/lbp, julho/24 teve baixa de 130 pontos, cotado por 181,40 cents/lbp, setembro/24 registrou queda de 140 pontos, negociado por 181,10 cents/lbp e dezembro/24 registrou baixa de 135 pontos, valendo 180,95 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional Barchart, o arábica teve um dia de pressão depois que dados de Honduras foram publicados. O país exportou 26% no mês de fevereiro.
Na Bolsa de Londres, no entanto, o tipo conilon avançou nesta sexta-feira (1). Maio/24 teve alta de US$ 48 por tonelada, valendo US$ 3143, julho/24 teve valorização de US$ 31 por tonelada, cotado por US$ 3057, setembro/24 teve alta de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 2980 e novembro/24 teve baixa de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2897.
"O café Robusta tem suporte de transição desde quinta-feira, quando o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações de café do Vietnã em fevereiro caíram -20% ano a ano, para 160.000 toneladas", acrescenta a análise internacional.
De acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, o produtor precisa ficar atento já que os preços podem ser pressionados nas próximas semanas com a aproximação da safra brasileira.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,99% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 999,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,97%, valendo R$ 1.020,00, Araguari/MG teve queda de 0,495, valendo R$ 1.025,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 1,44%, valendo R$ 1.030,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,94% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.052,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,93%, valendo R$ 1.060,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,36%, cotado por R$ 1.090,00.
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