Diante de tamanha incerteza com consumo e oferta, arábica tem novo dias de baixas em NY
A quarta-feira (3) foi um dia de desvalorização para o mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia, que começou apenas com ajustes e chegou a registrar até mais de 2% de queda, terminou com mais de 100 pontos de desvalorização para o café.
Julho/23 tinha queda de 125 pontos, negociado por 185,50 cents/lbp, setembro/23 tinha baixa de 110 pontos, cotado por 182,85 cents/lbp, dezembro/23 tinha queda de 105 pontos, valendo 180,60 cents/lbp e março/24 tinha queda de 105 pontos, negociado por 180,35 cents/lbp.
"A preocupação de que a atual turbulência bancária nos Estados Unidos leve a um crescimento econômico mais lento que reduza a demanda por café está pesando sobre os preços", destacou a análise do site internacional Barchart.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilonn encerrou com estabilidade. Julho/23 encerrou valendo US$ 2424 - sem variações, setembro/23 encerrou valendo US$ 2401, novembro/24 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2370.
Além das questões "extra campo", o todo o setor cafeeiro segue monitorando as condições climáticas nas lavouras do Brasil neste momento em que a colheita está ganhando ritmo no Brasil. As chuvas dos últimos dias e as previsões que continuam indicando chuvas a partir do dia 10, o que traz ainda mais preocupação com a qualidade da safra em andamento.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,85% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.060,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,75%, valendo R$ 1.120,00, Machado/MG teve queda de 3,26%, valendo R$ 1.040,00 e Franca/SP teve queda de 1,82%, negociado por R$ 1.080,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,73% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.135,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,63%, cotado por R$ 1.210,00, Campos Gerais/MG teve queda de 0,85%, valendo R$ 1.160,00.
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