Clima é principal pauta em semana de volatilidade e arábica encerra semana com ajustes e de olho no BR
O mercado futuro do café arábica, depois de um dia de bastante volatilidade, encerrou as negociações desta sexta-feira (7) com altas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
A semana foi marcada pelas condições climáticas no Brasil. As chuvas pressionaram as cotações durante a semana em Nova York, mas ao mesmo tempo trouxeram muitos problemas no Sul de Minas Gerais, com queda de granizo atingindo muitas lavouras. De acordo com levantamento da Emater, os plantios de café arábica foram os mais impactados, com 13 mil hectares.
Para os próximos dias, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê boas chuvas nas principais áreas de produção do país. "Os preços do café apagaram as perdas na sexta-feira e subiram com relatos de que as lavouras de café arábica no estado brasileiro de Minas Gerais foram prejudicadas por granizo e fortes chuvas nesta semana", destacou a análise do site internacional Barchart.
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Ainda assim, continua no radar a preocupação com a oferta global do produto, o que de certa forma limita baixas mais expressivas. A produção da Colômbia, segundo maior produtor de arábica do mundo, não deve ultrapassar as 12 milhões de sacas neste ano, aumentando as preocupações com a oferta, já que a demanda permanece aquecida neste momento.
As exportações de café do Vietnã em setembro caíram 17,8% em relação ao mês anterior, para 92.550 toneladas (1,54 milhão de sacas de 60 kg), mostraram dados alfandegários do governo nesta sexta-feira.
Nos primeiros nove meses de 2022, o Vietnã exportou 1,34 milhão de toneladas de café, um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior, informou a Alfândega do Vietnã em comunicado.
Dezembro/22 teve alta de 40 pontos, valendo 218,10 cents/lbp, março/23 teve alta de 60 pontos, negociado por 208,25 cents/lbp, maio/23 teve alta de 55 pontos, cotado por 203,85 cents/lbp e julho/23 teve alta de 55 pontos, cotado por 201,10 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou com valorização e suporte na queda nas exportações do Vietnã. Novembro/22 teve alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2155, janeiro/23 teve alta de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2154, março/23 teve alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2133 e maio/23 teve valorização de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2118.
No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,80% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.240,00, Machado/MG teve queda de 2,22%, negociado por R$ 1.320,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.205,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.245,00 e Araguarí/MG manteve por R$ 1.240,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,74% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.340,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.294,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.290,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.275,00.
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