Café acompanha demais commodities e abre com forte recuo em Nova York e Londres
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quinta-feira (14) com intensa desvalorização na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O café acompanha dia de perdas no petróleo e nas demais commodities agrícolas em mais um dia de pressão no setor financeiro.
Por volta das 08h59 (horário de Brasília), setembro/22 tinha queda de 575 pontos, negociado por 201,65 cents/lbp, dezembro/22 tinha queda de 585 pontos, cotado por 195,85 cents/lbp, março/23 tinha baixa de 590 pontos, valendo 196,15 cents/lbp e maio/22 tinha baixa de 565 pontos, valendo 194,75 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café conilon também teve um dia de desvalorização. Setembro/22 tinha queda de US$ 41 por tonelada, valendo US$ 1940, novembro/22 tinha baixa de US$ 36 por tonelada, valendo US$ 1943, janeiro/23 tinha desvalorização de US$ 33 por tonelada, valendo US$ 1940 e março/23 tinha queda de US$ 35 por tonelada, cotado por US$ 1935.
Além dos fatores da economia global, o café volta a cair um dia após o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgar o fechamento do ano-safra 21/22. O Brasil embarcou 39,6 milhões de sacas de café no período, número considerado positivo pelo Cecafé e também por analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas após um ano de bastante turbulência na logística a nível global.
De acordo com Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, foi observada ligeira melhora nos impasses logísticos, mas as dificuldades ainda existem para o setor exportador. Ainda há dúvidas no mercado em relação a safra brasileira, que segue mais lenta que nos últimos anos, e por mas no próximo mês a tendência é de embarque mais baixo devido ao período de entressafra no país.
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