Café vira e encerra pressionado pelo dólar, recuando mais de 300 pontos em Nova York
O mercado futuro do café arábica, após passar a maior parte do pregão com estabilidade, encerrou o dia com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Julho/22 teve queda de 355 pontos, negociado por 217,25 cents/lbp, setembro/22 teve desvalorização de 355 pontos, cotado por 217,20 cents/lbp, março/23 teve baixa de 350 pontos, negociado por 215,95 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços de café sentiram os impactos da alta do dólar ante ao real. A moeda teve alta de 2,30% e encerrou negociado por R$ 5,02 na venda. "O dólar disparou nesta quinta-feira e voltou a fechar acima de 5 reais, pegando carona no rali global da moeda norte-americana por receios de que os juros nos Estados Unidos tenham de subir mais do que o esperado", destacou da agência de notícias Reuters.
As preocupações com oferta mais restrita do grão segue dando suporte aos preços e ontem a Colômbia divulgou mais um mês de baixa na produção de arábica. Sem novidades, o mercado segue aguardando o avanço da colheita e de olho na guerra entre Rússia e Ucrânia, que traz bastante preocupação para o setor.
No Brasil, o dia foi marcado por poucas variações nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,39% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.285,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,77%, negociado por R$ 1.290,00, Araguarí/MG teve alta de 0,79%, negociado por R$ 1.270,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.300,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,38% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.335,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,71%, negociado por R$ 1.400,00, Varginha/MG teve queda de 0,71%, valendo R$ 1.340,00 e Campos Gerais/MG manteve a estabilidade por R$ 1.370,00.
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