Movimentação técnica marcou a tarde na Bolsa de NY para o café arábica

Publicado em 26/04/2022 16:09
Em Londres, o conilon teve leves quedas, mas analista pontua que mercado anda de lado no país, baseado em questões de oferta

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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (26) com pequenas altas em movimento técnico para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). De acordo com análise publicada pelo site Barchart, "o dólar mais forte e a desvalorização do real hoje estão reduzindo os preços do café. A desvalorização do real incentiva a exportação dos produtores de café do Brasil".

Julho/22 teve alta de 45 pontos, negociado por 221,15 cents/lbp, setembro/22 teve avanço de 35 pontos, valendo 221,00 cents/lbp, dezembro/22 subia 305 pontos, cotado por 220,55 cents/lbp e março/23 teve aumento de 35 pontos, valendo 218,35 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de desvalorização. Julho/22 registrou queda de US$ 12,00 por tonelada, valendo US$ 2064, setembro/22 teve baixa de US$ 12,00 por tonelada, negociado por US$ 2061, novembro/23 teve baixa de US$ 14,00 por tonelada, cotado por US$ 2063 e janeiro/23 teve queda de US$ 15,00 por tonelada, valendo US$ 2059. 

A queda do café teve suporte na alta do dólar em mais um dia de aversão ao risco nas commodities agrícolas. "O índice do dólar subiu para uma alta de 2 anos na segunda-feira, e o real brasileiro caiu para uma baixa de 1 mês em relação ao dólar. A desvalorização do real incentiva a exportação dos produtores de café do Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart. 

Ainda conforme o Barchart, a guerra na Ucrânia despertou preocupações sobre a demanda de café por temores de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a uma inflação mais rápida, reduza os gastos dos consumidores e reduza o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés.

A guerra na Ucrânia despertou preocupações sobre a demanda de café por temores de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a uma inflação mais rápida, reduza os gastos dos consumidores e reduza o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés.

Conforme explica Haroldo Bonfá, analista de Mercado e Diretor da Pharos Consultoria sobre o Mercado do Café, pontua que a commodity na Bolsa de Londres está "comportada", "andando de lado. A análise do Barchart prossegue, detalhando que o aumento da oferta do Vietnã exerce pressão de baixa para os preços do robusta. O clima seco no Brasil sustenta os preços do café depois que a Somar Meteorologia informou hoje que não houve chuvas na área de Minas Gerais na semana passada.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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