Café abre 4ª feira com baixas técnicas, de olho na guerra e oferta mais restrita
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (13) com desvalorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Apesar dos fundamentos sólidos, o mercado de café voltou a operar no negativo sentindo a pressão dos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
De acordo com a última análise do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado físico permanecem os mesmos. Os rápidos movimentos de sobe e desce na ICE em NY refletem interesses de curto prazo de fundos e especuladores. A queda na produção mundial, o aumento no consumo global e brasileiro e a queda de 8 % nos embarques brasileiros de café nos três primeiros meses de 2022 estimularam o movimento de alta dos últimos dias.
Por volta das 08h43 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 75 pontos, negociado por 232,80 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 70 pontos, valendo 232,55 cents/lbp, dezembro/22 tinha queda de 45 pontos, valendo 231,55 cents/lbp e dezembro/22 tinha baixa de 45 pontos, cotado por 231,55 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu com estabilidade. Julho/22 tinha queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2109, setembro/22 tinha queda de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2111, novembro/22 tinha valorização de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2110 e janeiro/23 registrava alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 2109.
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