Café: Arábica sobe mais de 3% em NY com preocupações com oferta global
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (17) com expressiva valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 09h09 (horário de Brasília), os contratos subiam mais de 3% no mercado futuro.
Março/22 tinha alta de 720 pontos, valendo 231,70 cents/lbp, maio/22 tinha valorização de 710 pontos, negociado por 232,15 cents/lbp, julho/22 tinha alta de 740 pontos, valendo 232,60 cents/lbp e setembro/22 tinha alta de 730 pontos, valendo 232,55 cents/lbp.
De acordo com Haroldo Bonfá, o mercado futuro segue precificando com base na redução de oferta do Brasil. No mesmo momento em que há dúvidas em relação à oferta do grão, o mercado também observa um aquecimento da demanda em importantes polos consumidores.
No Brasil, produtores e especialistas afirmar, a cada dia, que a florada generalizada registradas nas principais áreas de produção não vingou, aumentando ainda mais as preocupações para o ciclo de 2022. De acordo com a primeira estimativa divulgada pelo Rabobank na última semana, a produção de café arábica do Brasil no ciclo 2022/23 deve ficar em 42 milhões de sacas para o tipo arábica. O número representa queda de 21% em relação ao último ciclo, e de acordo com Guilherme Morya, mostra retrocesso na produção do Brasil, já que coloca o país em patamares observados pela última vez em 2016.
Na Bolsa de Londres, o cenário é o mesmo e o conilon também abriu com valorização. Janeiro/22 tinha alta de US$ 45 por tonelada, valendo US$ 2282, março/22 tinha alta de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 2221, maio/22 tinha alta de US$ 26 por tonelada, valendo US$ 2196 e julho/22 registrava alta de US$ 25 por tonelada, valendo US$ 2189.
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