Em dia de aversão ao risco, arábica acompanha demais commodities e recua 3,07% em NY
A semana começou com baixas expressivas para o mercado futuro de café. Em um dia marcado por quedas das commodities, alta do dólar, aversão ao risco com a variante delta e queda expressiva do petróleo, Nova York e Londres acompanharam a queda no financeiro.
Em Nova York, o café tipo arábica com vencimento em Setembro/21 teve queda de 495 pontos, negociado por 156,40 cents/lbp, dezembro/21 recuou 475 pontos, valendo 159,35 cents/lbp, março/22 teve baixa de 460 pontos, valendo 161,75 cents/lbp e maio/22 teve desvalorização de 445 pontos, valendo 162,90 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon com vencimento em setembro/21 teve baixa de US$ 35 por tonelada, valendo US$ 1732, novembro/21 teve queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 1733, janeiro/22 teve baixa de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 1733, janeiro/22 teve baixa de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1719 e março/22 teve queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1705.
"Os preços do café fecharam em forte queda na segunda-feira, devido à preocupação de que o aumento das taxas globais de infecção da Covid levem a restrições pandêmicas que limitariam o horário dos restaurantes e a demanda por café", destacou a análise do site internacional Barchart.
A média de 7 dias de novas infecções por Covid nos EUA subiu para um máximo de 2 meses na última sexta-feira de 34.190, e novas infecções por Covid nos EUA aumentaram 65% na semana encerrada no domingo. Além disso, o Reino Unido relatou mais de 54.000 novas infecções por Covid no sábado, o maior número desde janeiro.
Já o petróleo recuou mínimas de mais de um mês no dia acompanhando a recente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de aumentar a produção do óleo até 2022, apesar de temores com as variantes do coronavírus no mundo. Outro fator de pressão para o café, foi a valorização do dólar ante ao real neste pregão. A moeda registrou alta de 2,63% e encerrou cotado a 5,25 na venda.
Do lado positivo para os preços, nesta segunda-feira (19) o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mitiu alerta amarelo para parte do centro-sul do Brasil, classificado como onda de frio. Além disso, os modelos seguem indicando risco de geada entre moderada e forte no Paraná e também chance de geada em São Paulo e no sul de Minas Gerais.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também encerrou com queda nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,89% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 892,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,16%, valendo R$ 855,00, Araguarí/MG teve queda de 1,16%, cotado por R$ 850,00. Apenas em Campos Gerais/MG foi registrada valorização de 1,72%, valendo R$ 889,00. Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 900,00.
Já para o café tipo cereja descascada o dia foi marcado por variações mistas nos preços. Guaxupé/MG teve alta de 0,32%, valendo R$ 953,00, Campos Gerais/MG teve alta de 1,61%, cotado por R$ 949,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,12%, valendo R$ 885,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 955,00.
0 comentário
Mercado cafeeiro fecha sessão desta 5ª feira (21) com fortes ganhos em NY e queda na bolsa de Londres
Região do Cerrado Mineiro avança no mercado global com leilão virtual
Com a presença de toda a cadeia produtiva, Semana Internacional do Café discute sobre os avanços e desafios da cafeicultura global
Em ano desafiador para a cafeicultura, preços firmes e consumo aquecido abrem oportunidades para o setor
Mercado cafeeiro trabalha com preços mistos no início da tarde desta 5ª feira (21)
Cooabriel fala sobre a expectativa da safra do café conilon para o Espírito Santo e Bahia