Mesmo após quedas nas exportações, café abre semana recuando forte em Nova York e em Londres
O mercado futuro do café arábica abriu a semana com baixas expressivas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 09h18 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 500 pontos, valendo 154,55 cents/lbp, dezembro/21 tinha baixa de 495 pontos, valendo 157,60 cents/lbp, março/22 registrava baixa de 510 pontos, valendo 160,05 cents/lbp e maio/22 recuava 505 pontos, valendo 161,35 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu o dia com baixas. Setembro/21 tinha queda de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 1592, novembro/22 tinha baixa de US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 1612, janeiro/22 registrava queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 1629 e março/22 tinha queda de US$ 25 por tonelada, valendo US$ 1639.
As quedas expressivas chamam atenção do setor no primeiro pregão depois dos dados da Cecafé, divulgados na última sexta-feira (11), que indicaram uma redução de 20% nos embarques do Brasil, quando comparados com o mesmo período do ano passado, com 2,6 milhões de sacas exportadas. "Eu fiquei surpreso com o volume de café exportado, é um número muito baixo para o mês de maio depois da safra que tivemos", comenta Haroldo Bonfá.
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Em relação às baixas de hoje, o analista comenta que ainda tenta entender a reação do mercado, considerando que do lado dos fundamentos o cenário segue sendo de preços firmes para o café. "Nós temos a questão da Colômbia, quando liberaram os portos, vai ser um número muito grande de embarques. Além disso, tem a questão da chuva no Brasil, que alivia, mas também pode trazer problemas na colheita", acrescenta.
A segunda-feira começou com quedas não só para o café. Em Nova York e na Bolsa de Chicago também recuam forte o mercado de açúcar e grãos.
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