Café: Nova York e Londres abrem mantendo valorização; mercado de olho nos estoques

Publicado em 26/08/2020 09:12

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As cotações do mercado futuro do café arábica abriram a quarta-feira (26) mantendo as valorizações acima de 200 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Por volta das 09h09 (horário de Brasília), setembro/20 tinha alta de 270 pontos, valendo 125,90 cents/lbp, dezembro/20 registrava valorização de 280 pontos, negociado por 125,60 cents/lbp, março/21 subia 230 pontos, negociado por 126,80 cents/lbp e maio/21 subia 225 pontos, valendo 127,65 cents/lbp. 

Também neste horário, o dólar registrava queda de 1,19% e era cotado por R$ 5,53 na venda. O dólar em queda tende a dar suporte de alta para os preços na Bolsa. Ainda assim, os valores continuam positivos para as exportações. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. 

O mercado abre a sessão mantendo as valorizações da última sessão, que foram motivadas pelas baixas nos estoques certificados da ICE. Segundo a análise do site internacional Barchart, estoques de café arábica monitorados pela ICE na segunda-feira caíram para  1,318 milhão de sacas. 

Conilon

As cotações futuras do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) também abriram o pregão com movimentações positivas no mercado futuro. No caso do Conilon, além dos estoques mais baixos, o mercado agora começa a analisar as quebras nas safra do Brasil.  

Às 09h10, novembro/20 registrava alta de U$ 22 dólares por tonelada, valendo U$ 1,443, janeiro/21 registrava alta de U$ 20 por tonelada, negociado por U$ 1,446, março/21 subia U$ 18 por tonelada, valeno U$  1,454 e maio/21 tinha alta de U$ 21 por tonelada, negociado por U$ 1,468 por tonelada. 

O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, ao avaliar a quebra lembra que houve no ano passado um período de ventanias fortes, que coincidiram com a época da florada. Além disso, reforça que muitos cafeicultores não investiram em tratos culturais em razão do baixo preço do café. “Sempre pontuamos que em razão disso o produtor amarga prejuízos na época da colheita. É importante tratar do café mesmo em tempos difíceis, pois épocas melhores virão”, finalizou.

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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