Dúvida com Vietnã persiste e semana começa com robusta ganhando mais de US$ 100 por tonelada
A semana começou com valorização para o mercado futuro do café nos mercados internacionais. Ainda preocupado com a oferta global, os preços avançaram mais de 2% com suporte principalmente no Vietnã.
Em Londres, o robusta avançou 3,89%. Setembro/24 teve alta de US$ 163 por tonelda, negociado por US$ 4348, novembro/24 teve valorização de US$ 154 por tonelada, negociado por US$ 4176, janeiro/25 teve valorização de US$ 142 por tonelada, cotado por US$ 3990 e março/25 registrou valorização de US$ 125 por tonelada, valendo US$ 3847.
Em Nova York, o arábica ganhou 2,38%. Julho/24 teve alta de 590 pontos, negociado 236,20 cents/lbp, setembro/24 teve valorização de 545 pontos, negociado por 234,40 cents/lbp, dezembro/24 avançou 560 pontos, negociado por 232,15 e março/25 encerrou com alta de 540 pontos, valendo US$ 227,35 cents/lbp.
O setor cafeeiro não encontra novidades nos fundamentos e mesmo com a safra brasileira andando sem grandes problemas, existe a preocupação com a oferta mundial de café. As condições climáticas nas principais origens produtoras levantam o alerta e o setor aguarda, principalmente, para saber quais os impactos das altas temperaturas e falta de chuva no Vietnã durante o primeiro semestre.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,57% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.395,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 1,48%, valendo R$ 1.370,00, Campos Gerais/MG registrou alta de 2,14%, negociado por R$ 1.435,00 e Franca/SP teve alta de 0,69%, valendo R$ 1.450,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,44% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.467,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 1,42%, negociado por R$ 1.430,00 e Campos Gerais/MG registrou alta de 2,05%, cotado a R$ 1.495,00.
MÉXICO
A oferta global de café continua sendo uma grande incerteza para o mercado internacional. Os desafios climáticos afetam o parque cafeeiro mundial e mais uma vez, informações partindo do México chamam atenção.
As altas temperaturas e o baixo volume de chuva comprometem parte da produção mexicana. De acordo com a imprensa local, pelo menos 80% das lavouras de café do estado de Chiapas foram duramente afetadas pelo clima adverso e mesmo com o retorno da estação chuvosa, produtores buscam por auxílio do Governo para manter as atividades.
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