Demanda mais aquecida mantém preços do café com valorização em Nova York
As perspectivas de uma demanda mais aquecida para o setor de café manteve os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US) em alta na manhã desta quinta-feira (30).
Por volta das 12h01 (horário de Brasília), setembro/20 tinha alta de 360 pontos, valendo 115,20 cents/lbp, dezembro/20 subia 360 pontos, valendo 118,10 cents/lbp, março/21 tinha alta de 355 pontos, negociado por 119,90 cents/lbp e maio/21 subia 345 pontos, valendo 120,80 cents/lbp.
Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, destacou por volta das 10h desta quinta, que o mercado ainha absorve as informações divulgadas pelo Starbucks no último pregão. Na última sessão, o otimismo da demanda elevou os preços do café depois que o CEO da Starbucks disse em uma teleconferência que as vendas em lojas comparáveis da empresa nos EUA se tornaram positivas em julho.
Além disso, Haroldo destaca que as informações sobre um possível vacina no combate à Covid-19 também ajuda a dar suporte de alta nos preços em Nova York. "As milhares de notícias de que a nova vacina deve sair em breve ajuda em muito o ânimo do mercado", destaca.
Mercado Interno - Última sessão
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,83% em Guaxupé/MG, sendo negociado por R$ 557,00, Patrocínio/MG registrou alta de 0,94%, valendo R$ 535,00, Varginha/MG registrou valorização de 1,82%, negociado por R$ 560,00, Franca/SP teve alta de 0,91%, negociado por R$ 555,00, Cafelândia/PR registrou alta de 3,01%, negociado por R$ 451,80 e em Maringa/PR, a valorização foi de 4,08%, com preços estabelecidos por R$ 510,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,64% em Varginha/MG, valendo R$ 620,00. Patrocínio/MG subiu 0,86%, negociado por R$ 585,00.
Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 605,00 e Poços de Caldas/MG manteve o valor por R$ 650,00.