Café encerra pregão com valorização: Altas motivadas pelo petróleo e abastecimento
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (2) com altas e registrando valorização de mais de 300 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado volta a subir após encerrar a última sessão com desvalorização em mais um dia de aversão ao risco. As altas foram puxadas pelas valorização do petróleo, após Donald Trump afirmar que Rússia e Arábia Saudita podem voltar a negociar e colocar fim na guerra de preços.
Maio/20 teve alta de 335 pontos, valendo 119,35 cents/lbp, julho/20 subiu 335 pontos, negociado por 120,70 cents/lbp, setembro/20 encerrou com valorização de 340 pontos, cotado por 121,70 cents/lbp e dezembro/20 subiu 355 pontos, valendo 124 cents/lbp.
Informações sobre o abastecimento de cafés do Vietnã também deram suportes aos preços em Nova York nesta quinta-feira. "Os preços do café estão mais altos devido às preocupações com o fornecimento de robusta no Vietnã, depois que o governo vietnamita ordenou um bloqueio nacional de 15 dias, o que pode levar à interrupção do fornecimento de café nos pontos de entrega no Vietnã, o maior produtor de café robusta do mundo", destacou o site internacional Barchart.
Mais uma vez o mercado físico brasileiro acompanhou o exterior e também encerrou com altas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 duro registrou valorização de 2,56% em Guaxupé/MG, cotado por R$ 600,00. Poços de Caldas/MG teve alta de 1,79%, valendo R$ 570,00. Patrocínio/MG subiu 1,74%, negociado por R$ 585,00.
O tipo 4/5 subiu 3,39% em Franca/SP, negociado por R$ 610,00. Poços de Caldas/MG teve valorização de 1,75%, valendo R$ 580,00. Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 585,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 2,38%, valendo R$ 645,00. Poços de Caldas/MG subiu 1,56%, negociado por 650,00 e Patrocínio/MG encerrou valendo R$ 635,00 e valorização de 1,60%.
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