Café: Bolsa de Nova York opera com alta de mais de 100 pts nesta tarde de 5ª com suporte do dólar e ajustes

Publicado em 27/09/2018 13:18

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 100 pontos nesta tarde de quinta-feira (27). Depois de recuar levemente pela manhã, o mercado externo voltou a esboçar reação técnica após chegar a mínimas de mais de 10 anos na semana passada.

Por volta das 12h57 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 trabalhava com alta de 135 pontos, a 99,10 cents/lb e o março/19 anotava 102,50 cents/lb com avanço de 135 pontos. Já o maio/19 subia 135 pontos, a 104,85 cents/lb e o julho/19 trabalhava com valorização de 120 pontos, a 107,05 cents/lb.

Em ajustes após as quedas recentes e com suporte da desvalorização do dólar ante o real, o mercado externo do arábica voltou a registrar alta e estende os ganhos da véspera, apesar de trabalhar em baixa em parte do dia. Com a alta, o vencimento dezembro/18 já volta a se aproximar do patamar de US$ 1 por libra-peso.

Às 11h32, o dólar comercial recuava 1,24%, cotado a R$ 3,9761 na venda, com fluxo de desmonte de posições compradas, segundo a Reuters. A divisa menos valorizada em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity e dá suporte aos preços externos do grão. O Brasil é o maior produtor e exportador de café.

Apesar da alta técnica, operadores no terminal externo, segundo informam agências internacionais, seguem acompanhando o otimismo com a safra brasileira. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou na última terça-feira (18) que a produção brasileira de café pode totalizar neste ano 59,9 milhões de sacas beneficiadas de 60 kg. A maior da história do país.

A colheita de café da safra 2018/19 da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) atingiu 99,01% até o dia 21 de setembro, segundo informou na quarta-feira (26) a entidade. Essa é a última atualização divulgada pela entidade para informar o avanço dos trabalhos.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 400,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 406,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 395,00 a saca.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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