Ex-aluno do Senar tem café selecionado em concurso
O produtor Paulo Sérgio Lobo, de São Sebastião do Paraíso, ex-aluno de cursos do Senar Minas, no segmento da cafeicultura, é um dos finalistas do concurso promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG) em parceria com o Governo de Minas Gerais: “Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais”. A competição é realizada em três etapas. A final está prevista para dezembro quando serão divulgados os nomes dos três melhores produtores, nas categorias natural e cereja descascado das regiões do Sul de Minas; Matas de Minas; Cerrado e Chapada.
O concurso é organizado pelo Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado da Agricultura, juntamente com a Emater/MG, IFSul de Minas, Ufla e Faepe (Fundação de Apoio, Ensino e Extensão). A comissão julgadora é composta de no mínimo 10 classificadores e degustadores de café credenciados pelos organizadores. O objetivo é promover a melhoria dos cafés produzidos no Estado.
Paulo participava de uma das capacitações do Senar quando o seu café foi avaliado pelo instrutor Marcelo Duque. Marcelo gostou muito da bebida e ressaltou que o café era indicado para a participação em concursos. Diante dessa aprovação, Paulo se inscreveu no concurso da Emater e está feliz com o resultado parcial; o produtor está classificado para a final que acontece em dezembro.
“Eu sempre ressalto nos cursos a importância da qualidade, que o produtor tem que conhecer o seu produto e fazer esta qualidade da porteira para dentro. Da porteira para fora o café já está pronto. Também abro um espaço para provar o café daqueles que se disponham a levar amostras. Paulo foi um deles. Gostei muito do produto apresentado por ele”, ressaltou Marcelo. O instrutor está motivado com a classificação e ressalta que o produtor consegue fazer qualidade, mas para isso precisa conhecer a qualidade do seu café.
É exatamente este conhecimento, o novo olhar sobre a sua produção, que Fabrício Lobo, filho de Paulo e também ex-aluno do Senar ressalta sobre as capacitações. Ele destaca que o curso proporciona uma visão mais técnica sobre o trabalho realizado. “Saímos do achismo”. Fabrício também destaca a importância da classificação do café no concurso da Emater, pois é o reconhecimento do trabalho realizado. “Apesar das adversidades, da crise, continuamos investindo. Com esta classificação sabemos que estamos no caminho certo. Só temos a agradecer a todos os envolvidos nesse processo, principalmente nossos funcionários”. A fazenda Ouro Verde, da família Lobo, tem os selos de certificação do Certifica Minas e o UTZ.
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