Café: Índices médios de ferrugem quase dobram em abril na Alta Mogiana, alerta Fundação Procafé
Os índices médios de ferrugem quase que dobraram no mês de abril em áreas produtoras da Alta Mogiana. Saíram de 43,7% para 80,6%, uma alta de 36,9%. Outras doenças também foram registradas na região. Esses dados constam no Boletim de Avisos Fitossanitários da Fundação Procafé.
A ferrugem é uma das principais doenças do cafeeiro e causa queda das folhas, ressecamento dos ramos produtivos, além de afetar o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, reduz o potencial produtivo da safra. A doença está associada à alta umidade, chuvas frequentes e ambientes sombreados.
"As precipitações de abril foram acima da média para a região, e a temperatura ficou abaixo da média. A região de Franca encontra-se com um armazenamento de 88,6 mm. Não há necessidade de irrigação para a região, já que as chuvas supriram as perdas normais de evapotranspiração, que ficaram na média de 81,0 mm", reportou a Procafé.
Para o manejo da doença, "recomenda-se monitoramento e, caso constatado, realizar pulverização com fungicida sistêmico curativo específico para esta doença".
Outras pragas e doenças também foram registradas na Alta Mogiana, de acordo com o Boletim de Avisos Fitossanitários da Fundação, como o bicho mineiro, que está em 6,2% de minas com larvas vivas, e os índices médios de grãos brocados estão em 5,5%. Os produtores devem ficar atentos ao período de carência no uso de defensivos entre a data de aplicação e a colheita do grão.
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