Café: Cotações do arábica sobem em NY nesta 5ª em ajustes, com suporte do câmbio e operadores atentos ao clima

Publicado em 13/04/2017 12:57

Em ajustes após a queda na véspera, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de cerca de 100 pontos nesta tarde de quinta-feira (13). Com a alta, o vencimento maio/17 volta a ficar mais próximo do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. Além das oscilações técnicas, os operadores também estão atentos ao clima nos próximos meses no Brasil.

Por volta das 12h49 (horário de Brasília), o contrato maio/17 registrava 139,25 cents/lb com avanço de 95 pontos, o julho/17, referência de mercado, estava cotado a 141,60 cents/lb com alta de 100 pontos. Já o vencimento setembro/17 subia 90 pontos, a 143,75 cents/lb, e o dezembro/17, mais distante, tinha ganhos de 95 pontos e estava sendo negociado a 147,25 cents/lb.

Na véspera, as cotações do arábica fecharam em baixa e esboçaram oscilação mais expressiva que nos últimos dias diante de liquidação dos fundos e também movimentos técnicos. "Houve esse acúmulo de especuladores interessante, e agora estamos vendo liquidações", disse Stephen Platt, analista da Archer Financial, em Chicago, à Reuters.

Já nesta quinta, o mercado realiza ajustes para cima – uma vez que o vencimento maio/17 caiu abaixo de US$ 1,40/lb – e também encontra suporte no câmbio. Às 12h10, o dólar comercial caía 0,36%, vendido a R$ 3,1225. O dólar mais baixo em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity pelo Brasil e os preços sobem. O mercado de câmbio está atento à cena política interna e externa.

Os operadores no terminal externo, segundo agências internacionais, também estão de olho no clima no Hemisfério Sul, que é mais frio neste período, com a possibilidade de geadas afetaram as plantações do grão. Segundo mapas climáticos, uma frente fria avança pelo Sudeste que pode causar chuvas de moderadas a fracas entre São Paulo e Minas Gerais. Mas não há previsão de frio intenso para os próximos dias.

No Brasil, por volta das 09h33, o tipo 6 duro era negociado a R$ 480,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 467,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 470,00 a saca.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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