Café: Sem novidades, Bolsa de Nova York opera praticamente estável nesta tarde de 2ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam praticamente estáveis no início da tarde desta segunda-feira (3). O mercado trabalha nos últimos dias sem novidades fundamentais que possam motivar oscilações expressivas tanto para alta como para a baixa. Ainda assim, os principais vencimentos seguem ao redor de US$ 1,40 por libra-peso.
Por volta das 12h18 (horário de Brasília), o contrato maio/17, referência de mercado, registrava 139,50 cents/lb com avanço de 20 pontos, o julho/17 estava cotado a 141,80 cents/lb com valorização de 15 pontos. Já o vencimento setembro/17 subia 15 pontos, a 144,15 cents/lb, e o dezembro/17, mais distante, caía 5 pontos e estava sendo negociado a 147,30 cents/lb.
O analista de mercado e diretor da Comexim nos Estados Unidos, Rodrigo Costa, destacou em seu relatório semanal a falta de novidades no mercado. "Fundamentalmente não há novidades. Os diferenciais continuam “fracos” para os cafés suaves, firmes dentro do Brasil, mais oferecidos no spot com interesse pontual de compradores e de lado no Vietnã", disse.
"Seguindo a mesma linha e considerando a diferença entre oferta mundial entre as duas variedades [arábica e robusta], quase todos analistas e bancos tem recomendado a venda do contrato londrino e a compra do contrato Nova Iorquino, dada a arbitragem estreita.", disse Costa.
O câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity, exerce pouca influência sobre os preços externos do café arábica nesta segunda-feira. Às 11h09, o dólar comercial caía 0,48%, cotado R$ 3,1162 na venda, repercutindo o cenário político no Brasil e o cenário externo.
No Brasil, também por volta das 09h03,o tipo 6 duro era negociado a R$ 490,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 470,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 480,00 a saca. Os negócios nas praças de comercialização do país seguem isolados.
1 comentário
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Frank Scanavachi Guapé - MG
Mercado do café sem novidades? Deveremos ter um ano que, além dá bienalidade negativa, vamos ter problemas com o rendimento do café outra vez! O clima muito quente e as chuvas (50% abaixo do normal para os meses de Dezembro, janeiro , fevereiro e março) proporcionaram veranicos que favoreceram o ataque de pragas -- como a broca, que está praticamente incontrolável -- e doenças, como a cercosporiose, que estão afetando diretamente o chochamento e queda prematura dos grãos! Estas novidades já estão sendo vistas pelo produtor! Mas infelizmente o mercado só vai precificar o prejuízo quando estivermos com os frutos beneficiados!
Matemática. 2 + 2 = 4. Arábica fica esperto. Não caia no conto de vigário. A turma compradora está fazendo de tudo para comprar barato. Vamos pensar, esse ano é bienal , conilon está fraco também, governo sem estoques para leilões e baixar mercado. Brasil consome 22 milhões de sacas. Exporta de 30 a 35 milhões. Se vcs
e o assunto da importação do CONILON...caiu no esquecimento...era pura balela mesmo.....caro MARCOS DA ROSA da aprosoja do MT...seu ministro qtinha até liberado a guia da importação...ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh café não é seu pastel...então......soda-se né...