Café: Cotações do arábica em NY operam com alta de mais de 100 pts nesta tarde de 6ª feira

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem em alta nesta tarde de sexta-feira (10) após caírem na sessão anterior. O mercado realiza ajustes técnicos e os operadores também seguem atentos ao câmbio, clima no Brasil e informações sobre a produção na Colômbia. Os vencimentos mais próximos voltaram a ficar acima do patamar de US$ 1,40 por libra-peso.

Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o contrato março/17 anotava 138,75 cents/lb com 130 pontos de queda, o maio/17, referência de mercado, registrava 141,60 cents/lb com avanço de 115 pontos. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 143,85 cents/lb com valorização de 105 pontos e o setembro/17, mais distante, tinha valorização de 115 pontos, a 146,20 cents/lb. Na véspera, os vencimentos caíram cerca de 100 pontos.

O mercado do café arábica na ICE tem oscilado nos últimos dias acompanhando indicadores técnicos, de olho no câmbio e informações sobre o clima no Brasil que melhorou nos últimos dias. "Os preços do café arábica fecharam em queda nesta quinta-feira devolvendo os ganhos verificados na sessão passada", disse ontem (9) em relatório o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.

Além dos ajustes técnicos, o dólar também contribui para o avanço nas cotações do arábica na ICE. Às 12h, a moeda norte-americana caía 1,15%, cotada a R$ 3,158 na venda, após dados sobre o mercado de trabalho norte-americano terem corroborado as apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, subirá os juros na próxima semana.

A melhora do clima no Brasil, maior origem produtora do mundo, também movimento o mercado. Ainda assim, o MDA Information Systems disse à Reuters que "a seca ainda é uma preocupação generalizada em todo o cinturão do café".

No Brasil, também por volta das 09h29,o tipo 6 duro era negociado a R$ 488,00 a saca de 60 kg em Poços de Caldas (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 475,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 490,00 a saca. Os negócios seguem isolados no país.

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