Café: Bolsa de Nova York volta a cair nesta 4ª feira com dólar no Brasil próximo de R$ 3,15
Após testarem recuperação pela manhã, as cotações futuras do café arábica voltaram a cair nesta tarde de quarta-feira (8) estendendo as perdas registradas nas últimas sessões. Com essa nova baixa, motivada pelo câmbio e os mesmos fatores dos últimos dias, os vencimentos mais próximos já estão abaixo do patamar de US$ 1,40 por libra-peso. Essa é a quinta sessão consecutiva de queda.
Por volta das 12h04 (horário de Brasília), o contrato março/17 anotava 139,00 cents/lb com 65 pontos de queda, o maio/17, referência de mercado, registrava 139,90 cents/lb com baixa de 80 pontos. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 142,30 cents/lb com desvalorização de 70 pontos e o setembro/17, mais distante, também caía 70 pontos, a 144,60 cents/lb. Na véspera, os vencimentos recuaram cerca de 50 pontos.
O mercado trabalha sem muitas novidades nos últimos dias "com o predomínio das atividades técnicas", segundo relatório ontem (7) do analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado. Além dos ajustes, o que também tem movimentado as cotações é o dólar, que impacta diretamente nas exportações, e o clima no Brasil, maior origem produtora do mundo.
Às 11h59, a moeda norte-americana avançava 0,907%, cotada a R$ 3,1484 na venda, depois de ter atingido o patamar de R$ 3,15 pela manhã. A trajetória positiva do dólar no dia ganhou força diante dos números de mercado de trabalho nos Estados Unidos superarem as expectativas. A divisa mais alta tende a dar maior competitividade às exportações da commodity.
A melhora do clima no Brasil, maior produtor e exportador do mundo, também movimenta o mercado. "Chuvas recentes no Sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná melhoraram um pouco a umidade, mas a seca ainda é uma preocupação generalizada em todo o cinturão do café", disse o MDA Information Systems sobre o Brasil à Reuters.
No Brasil, também por volta das 09h29,o tipo 6 duro era negociado a R$ 472,00 a saca de 60 kg em Poços de Caldas (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 478,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 500,00 a saca. Ainda assim, os negócios seguem isolados no país.
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