Café robusta cai em Londres nesta 6ª com operadores vendo pouco impacto nas importações pelo Brasil

As cotações futuras do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fecharam a sessão desta sexta-feira (17) em baixa acompanhando a valorização do dólar e informações sobre a importação de café da variedade pelo Brasil. Para os operadores, os números relatados de importação são baixos para motivar mudanças no cenário global.

"Um milhão de sacas... eu não acho que esse era o comunicado que o mercado estava esperando", disse um operador à agência de notícias Reuters nesta sexta.

O contrato março/17 anotou US$ 2144,00 por tonelada e queda de US$ 5, o maio/17 teve US$ 2174,00 por tonelada com recuo de US$ 5 e o julho/17 anotou US$ 2186,00 por tonelada com desvalorização de US$ 2.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a importação de café robusta (conilon) pelo Brasil depende apenas de duas portarias, uma sobre a análise de risco fitossanitário do produto do Vietnã e outra oficializando uma cota de importação com tarifa reduzida. Elas devem ser publicadas nos próximos dias.

Na terça-feira (15), o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) aprovou, por unanimidade, a redução de 10% para 2% do imposto de importação para o café robusta . A medida se aplica a cota de até 1 milhão de sacas de 60 kg (ou 250 mil sacas mensais), entre fevereiro e maio de 2017.

O Gecex aprovou a aplicação da alíquota máxima 35% a toda importação de café verde (todo o café arábica e, no caso do conilon, no montante que exceder a cota determinada). Anteriormente, a alíquota para importação de qualquer tipo de café era de 10%. As informações são do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Na quinta-feira (16), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta, tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 439,16 com queda de 1,00%.

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