Café: Bolsa de Nova York renova mínimas de quase um mês da véspera nesta tarde de 3ª feira
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estendem as perdas da véspera, quando atingiu o menor patamar desde 9 de janeiro, nesta tarde de terça-feira (7) e, com isso, os vencimentos mais próximos já testam o patamar de US$ 1,45 por libra-peso. O mercado recua acompanhando as informações sobre o clima no Brasil e também o câmbio. As condições climáticas nas principais áreas produtoras do grão melhoraram nos últimos, mas nos próximos dias as precipitações devem diminuir.
Por volta das 12h49, horário de Brasília, o contrato março/17, referência para os negócios no mercado, registrava 143,40 cents/lb com queda de 80 pontos, o maio/17 anotava 145,80 cents/lb com 75 pontos de desvalorização. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 148,15 cents/lb com recuo de 70 pontos e o setembro/17, mais distante, operava com recuo de 75 pontos a 150,45 cents/lb.
De acordo com o meteorologista Climatempo, Alexandre Nascimento, o clima tem sido bastante favorável para a produção de café nas principais regiões produtoras do Brasil. No entanto, nos próximos dias, as precipitações serão mais amenas. "Esses próximos 15 dias não devem ter tantas chuvas no Sul de Minas como nós tivemos no mês de janeiro, por exemplo, mas tem as pancadas. Então terá sol, calor e possivelmente no período da tarde e até comecinho da noite, as pancadas de chuva", disse.
"As bolsas operam lateralizadas e o dólar em baixa deixa o mercado interno do café fragilizado", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães. Às 12h29, o dólar comercial avançava 0,17%, cotado a R$ 3,1313 na venda, repercutindo o comportamento no exterior em um ambiente de aversão ao risco com as eleições na Europa. "O cenário climático no Sudeste inicia com tempo encoberto e possibilidade de chuva a qualquer momento", explica o especialista.
No Brasil, por volta das 09h57, o tipo 6 duro era negociado a R$ 510,00 a saca de 60 kg em Patrocínio (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 501,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 512,00 a saca.
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