Café: Bolsa de NY vira e passa a subir mais de 100 pts nesta 4ª e março/17 volta a ficar acima de US$ 1,50/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a subir nesta tarde de quarta-feira (1º) após caírem cerca de 200 pontos mais cedo e estenderem as perdas registradas na véspera. O mercado realiza ajustes, mas segue acompanhando a melhora do clima no cinturão produtivo do Brasil e o câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity. Com essa baixa, o vencimento março/17 já perdeu o patamar de US$ 1,50 por libra-peso.
Por volta das 15h53, horário de Brasília, o contrato março/17, referência para os negócios no mercado, registrava 150,80 cents/lb com 125 pontos de alta, o maio/17 anotava 153,05 cents/lb com 105 pontos de valorização. Já o vencimento julho/17 estava cotado a 155,25 cents/lb com avanço de 90 pontos e o setembro/17, mais distante, operava com baixas de 125 pontos a 157,80 cents/lb. Na véspera, os principais vencimentos perderam cerca de 150 pontos.
"As bolsas trabalham lateralizadas, Nova York em pequena baixa, Londres também, mas dólar subindo a R$ 3,1512 e hoje não temos a princípio nenhuma atuação do Banco Central", disse pela manhã o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães. "No mercado interno, preços estabilizados. Conilon parou de cair e ficou lá nos R$ 450,00 e R$ 470,00 a saca, dependendo da qualidade, e o café arábica segue estabilizado e com poucos negócios. Produtores estão em plena entressafra administrando bem o café no mercado", afirma.
O clima melhorou em muitas áreas produtoras do grão no país no últimos dias. O INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que nos próximos três dias o acumulado de chuvas pode ficar entre 20 e 50 milímetros no Paraná e 10 e 40 milímetros no Oeste de São Paulo, Baixa Mogiana e Sul de Minas Gerais. "O clima muito mais úmido no período de 6 a 10 dias em Minas Gerais deve levar a melhoras significativas, favorecendo o crescimento dos frutos", disse a MDA Information Systems à Reuters.
Após iniciar o dia em baixa, o dólar comercial passou a subir ante o real. Às 12h57, a moeda norte-americana tinha alta de 0,11%, a R$ 3,155 na venda. O dólar mais alto que o real tende a dar maior competitividade às exportações da commodity, mas pressiona as cotações da commodity.
No Brasil, por volta das 09h37, o tipo 6 duro era negociado a R$ 520,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 516,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 522,00 a saca. Os negócios seguem limitados nas praças de comercialização do Brasil.
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