Café: Preços seguem registrando altas na Bolsa de Nova York nesta 6ª feira, buscando recuperação
As cotações futuras do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deram continuidade aos ganhos registrados no início do pregão nesta sexta-feira (02). O mercado vem de um período de sessões consecutivas de queda, após ser impactado pela alta do dólar no Brasil e também pelo desempenho favorável da safra 2017/2018 de café. No pregão anterior, as cotações chegaram a ceder mais de 500 pontos, diante de movimentações técnicas.
Às 12h02, o vencimento março/17 anotava ganhos de 75 pontos era cotado a 145,65 cents/lb. O contrato maio/17 operava a 148,00 cents/lb, com ganhos de 80 pontos, assim como julho/17 que era negociado a 150,15 cents/lb. Já setembro/17 anotava valorização de 75 pontos e tinha referência de 152,10 cents/lb.
O analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, aponta que o mercado pode seguir em ganhos na sessão, após as quedas significativas nos últimos pregões. "Acho que estamos em viés positivo, a demanda é constante e estoques são muito apertados", explica.
Nas últimas sessões, o mercado internacional vem registrando quedas consecutivas, refletindo o cenário de dólar e também na redução da preocupação com o abastecimento na próxima temporada. O analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, explica que as cotações tem operado de forma técnica nos últimos e que o câmbio deve continuar sendo um doa fatores mais importantes.
No Brasil, o dólar registrava recuo de 0,35% e era cotado a R$ 3,456 na venda. Segundo informações da agência de notícias Reuters, o Banco Central havia voltado entrar no mercado de câmbio, após a forte alta registrada na sessão anterior – que refletiu as incertezas políticas do Brasil e dados da economia americana.
Para o clima, a Somar Meteorologia explica que um sistema de baixa pressão atmosférica deve passar no Brasil próximo final de semana, causando chuvas significativas no Paraná, São Paulo e Minas Gerais. No início da próxima semana, precipitações também podem ocorrer no Cerrado Mineiro, Zona da Mata de Minas e Espírito Santo.
No mercado físico, por volta das 9h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 535,00 pela saca de 60 quilos em Poços de Caldas (MG), com alta de 0,19%. Em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca seguia cotada a R$ 540,00 e em Guaxupé (MG) a R$ 527,00 por saca.
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