CNC: Setor segue monitorando o abastecimento de café no Brasil
ABASTECIMENTO DE CAFÉ — Na segunda-feira, 21, o conselho diretor do CNC se reuniu para dar sequência ao debate referente à questão do abastecimento de café no Brasil. Na oportunidade, o deputado federal Evair de Melo, integrante da Frente Parlamentar do Café, apresentou o resultado de um levantamento que realizou em cooperativas e armazéns das principais regiões produtoras do Espírito Santo. De acordo com ele, há café suficiente para suprir as necessidades das indústrias de solúvel e torrefação.
Na quarta-feira, 23, participamos da reunião da Comissão Nacional do Café da CNA, onde também foi revelado esse cenário pelo parlamentar. Frente a essas informações, o setor buscará um posicionamento consensual e definitvo a respeito da matéria o mais breve possível, provavelmente na próxima semana, para apresentá-lo ao Governo, junto a quem pretende estudar propostas que permitam que os produtores, principalmente do Espírito Santo, que vivenciam duas quebras de safra consecutivas e têm expectativas baixas para 2017 em função da estiagem que assolou o Estado, e o sistema industrial encontrem um caminho que permita a melhor saída para todos.
VISITA DO EMBAIXADOR — Na sexta-feira da semana passada, 18, o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, recebeu a visita do embaixador do Brasil em Havana, Cuba, Cesário Melantonio Neto. Com seu dever diplomático cumprido na ilha, a partir de janeiro de 2017 Melantonio assumirá a Embaixada brasileira na Grécia, fator que motivou sua visita ao Conselho Nacional do Café.
Expusemos ao diplomata que a Grécia está entre os 20 principais destinos dos cafés especiais brasileiros, por exemplo, sendo um grande cliente na aquisição do produto com valor agregado, tendo investido mais de US$ 6 milhões na compra dos grãos nacionais em 2015.
O embaixador revelou que tem interesse em expandir esses números, realizando ações para ampliar o consumo do café nacional na região, assim como abastecendo as instituições brasileiras com informações que possibilitem um maior avanço naquela localidade europeia.
MERCADO — Nesta semana mais curta devido ao feriado de Ação de Graças, ontem, nos Estados Unidos, os futuros do café acumularam queda. A valorização da moeda norte-americana, as chuvas que beneficiaram as regiões cafeeiras brasileiras e a redução das posições compradas dos fundos favoreceram essa tendência.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,3939, com alta de 0,2% em relação ao fechamento da semana anterior. As expectativas quanto ao aumento da taxa de juros dos EUA, frente à divulgação de estatísticas que mostram o aquecimento da economia, estimulam o fortalecimento da divisa americana ante outras moedas.
O vencimento março do Contrato C foi cotado, na quarta-feira, a US$ 1,577 por libra-peso na ICE Futures US, apresentando queda de 440 pontos na comparação com o fechamento da semana antecedente.
O vencimento janeiro do contrato futuro do robusta, negociado na ICE Futures Europe, encerrou o pregão de ontem a US$ 2.022 por tonelada, com desvalorização de US$ 130 frente à última sexta-feira. Noticias de que maiores volumes do que os anteriormente previstos de café serão colhidos no Vietnã estimularam a queda.
Apesar da situação da oferta apertada de robusta no mercado doméstico, os preços seguiram a tendência internacional. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 552,63/saca e a R$ 469,90/saca, respectivamente, com queda de -2,6% e -13% em relação ao fechamento da semana anterior.
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