Café: Bolsa de Nova York realiza ajustes e opera do lado vermelho da tabela nesta tarde de 3ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York realizam ajustes nesta terça-feira (14) e recuam pouca mais de 100 pontos, após se aproximarem do patamar de US$ 1,40 por libra-peso nos vencimentos mais próximos nas últimas sessões. Apesar da queda, o mercado continua atento às condições climáticas no Brasil neste momento de colheita da safra 2016/17.
Por volta das 11h59, o vencimento julho/16 anotava 136,15 cents/lb e o setembro/16 tinha 138,15 cents/lb, ambos com queda de 115 pontos. Já o contrato dezembro/16 registrava 140,80 cents/lb com 100 pontos negativos, enquanto o março/17 recuava 80 pontos, cotado a 143,35 cents/lb.
Na véspera, as cotações do arábica na ICE fecharam praticamente estáveis, mas iniciaram o pregão em baixa repercutindo os relatos de leves geadas no cinturão produtivo do Brasil. "O dia, mais uma vez, foi caracterizado por algumas preocupações dos players com a questão climática no Brasil. Várias zonas produtoras registraram temperaturas consideravelmente baixas ao longo do final de semana", explicou ontem (13) o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.
Segundo relatos de produtores, poucas lavouras tiveram prejuízos com a geada no final de semana. A condição climática afetou áreas isoladas no Sul de Minas Gerais e na fronteira entre Paraná e São Paulo. No entanto, segundo o engenheiro agrônomo, Marcelo Jordão Filho, da Fundação Procafé, em Franca (SP), os cafeicultores devem ficar atentos à condição das lavouras.
"O ponto de congelamento [da planta] está normalmente em torno de 3ºC a -4ºC, quanto maior for a queda da temperatura, mais graves e mais extensos serão os danos, após o congelamento intracelular, o tecido morre, por isso deve-se observar a plantação alguns dias após a geada, pois o mesmo nem sempre aparece no dia do acontecimento climático", explica Jordão Filho.
Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado interno do café deverá ter dia lento e com negócios isolados. Na semana passada, aproveitando as altas externas, os negócios nas praças de comercialização do Brasil voltaram a ganhar ritmo e os preços esboçaram reação no acumulado da semana na maioria das localidades verificadas pelo Notícias Agrícolas.
Na segunda-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 488,02 com alta de 1,03%.
0 comentário

Mesmo diante incertezas e entraves logísticos, Brasil segue com crescimento nas exportações de café durante período do ano-safra

Café: Preocupação com a oferta impulsiona alta nas bolsas internacionais no início da tarde desta 5ª feira (10)

Mercado do café volta aos fundamentos e trabalhava com altas de mais de 4% na manhã desta 5ª feira (10)

Em março, exportação de café do Brasil recua em volume, mas sobe em receita

Após dia de volatilidade, preços do café encerram sessão desta 4ª feira (09) em lados opostos nas bolsas internacionais

Estoques de café seguem quase zerados e nova safra pode não suprir o déficit atual