Olam vê fim de déficit global de café; aponta menos perdas no Vietnã
CINGAPURA (Reuters) - Um déficit que já dura três anos no mercado global de café deverá acabar neste ano, conforme perdas menores que as esperadas em robusta no Vietnã somam-se a uma forte produção de arábica no Brasil, previu a segunda maior fornecedora de café do mundo, Olam International.
O presidente da divisão de café da companhia listada na bolsa de Cingapura, Vivek Verma, disse que uma maior oferta global irá segurar os preços no curto prazo, mas um consumo em expansão deverá sustentar as cotações em um horizonte mais longo.
Os contratos futuros do robusta caíram após tocar máxima de nove meses em maio, enquanto os preços do arábica caíram ante pico em quase dois meses atingido no mês passado.
"Os estoques ao final do ano safra 2015/16 estão próximos a mínimas em todos os tempos", disse Verma à Reuters. "(Mas) se o Brasil continuar a ter uma safra como a atual, o déficit nos estoques deixará de existir muito rapidamente."
Ao mesmo tempo, chuvas recentes no Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, melhoraram perspectivas para a colheita do país, que havia sofrido com uma severa seca em sua região cafeeira.
Verma disse que a produção de robusta no Vietnã deverá cair cerca de 5 por cento em 2016/17, ante estimativas anteriores de retração de cerca de 15 por cento.
O Brasil, maior produtor de café do mundo, cultiva principalmente arábica. Neste ano, a safra de arábica tem sido abundante e com boa qualidade, com projeções de alta de 15 por cento ante a temporada passada, que sofreu efeitos de uma seca.
(Por Aradhana Aravindan e Naveen Thukral)
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