Futuros do café arábica devem subir no início de 2016, diz Rabobank
Os preços futuros do café arábica devem iniciar 2016 mais altos do que os investidores precificavam, impulsionados por preocupações com a seca que favorece um "mercado físico apertado", disse o Rabobank. A expectativa é que as cotações fiquem em 130 centavos de dólar por libra-peso no período de janeiro a março.
O banco elevou em 800 mil sacas, para 2,7 milhões, sua previsão de déficit na produção mundial de café em 2015/16, citando os efeitos do El Niño, que está ligado à seca em alguns dos principais países produtores do grão.
"O México e a América Central têm registrado clima relativamente seco, especialmente nas fases iniciais de desenvolvimento da cereja, o que nos obrigou a reduzir a previsão para a safra 2015/16", disse o Rabobank, que vê Honduras como o único país em crescimento na região, com um aumento notável em sua produção anual.
A Etiópia, maior produtor de café da África, "está sofrendo com a seca", o que afetará pelo menos parte da área de Harar.
Partes do Sudeste da Ásia também estão sendo atingidas, embora o impacto sobre a Indonésia não possa ser sentido até 2016/17, enquanto no Vietnã, "o uso da irrigação tem evitado perdas de produção".
Enquanto isso, as exportações de café do Brasil devem "desacelerar" no primeiro semestre de 2016, depois de duas colheitas decepcionantes, estimadas pelo banco em 48,5 milhões de sacas no último ano e 48,4 milhões de sacas em 2015.
Os estoques brasileiros entraram 2015/16 com 8 milhões de sacas, "não muito maior do que os estoques atuais", estimados em pouco mais de 5 milhões de sacas.
Tradução: Jhonatas Simião
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Fernando Barbosa são Pedro da União - MG
MERCADO DE CAFÉ: Realidade X Especulações... Fato ou boato ??? diante das repercussão dos números que mostram produção pequena na safra 2014 e os estoques vendidos para 2015, não há, agora, como falar em papel flutuante... O que vai imperar daqui prá frente será a situação de "Oferta apertada x Procura mais apertada ainda"... diante de vendas programadas e comercializadas no campo de vendas Futuras, o Brasil, como maior consumidor dos chamados Blends, está dando trabalho, impondo seus preços aos Traders que exportaram à vontade, e não acreditavam na oferta apertada... Chegou a hora de bons negócios para quem tem o produto nas mãos.