Receita cambial com café exportado no acumulado de 2015 até julho teve alta de 4,5%, diz relatório do CeCafé
A receita cambial com as exportações de café do Brasil registrou nos últimos sete meses (janeiro/2015 a julho/2015) um incremento de 4,5% em relação ao período anterior, fechando em US$3,623 bilhões. Já o volume ficou praticamente estável, registrando uma redução de 0,5% na mesma base comparativa. Foram exportadas, no total, 20.518.496 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), com destaque para as exportações de conillon, que apresentaram um aumento de 66% no período. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
O mês de julho apresentou uma receita de US$ 455,124 milhões, valor 19,7% menor que o registrado em 2014. Em termos de volume, o total exportado foi de 2.792.692 sacas, 8,0% mais baixo que no ano passado.
Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 76,9% das vendas do país nos meses de janeiro a julho 2015, o robusta por 13,1%, o solúvel, por 9,9% das exportações e o torrado & moído por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 25,6% nas exportações em termos de volume e de 33,2% na receita cambial. Neste período foram embarcadas 5.250.233 sacas de cafés diferenciados, 7,2% a mais que no mesmo período do ano passado.
O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a julho de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 53% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 25% do total de sacas exportadas, a Ásia por 16% e a América do Sul por 4%. Observa-se ainda um aumento de 4% nas exportações para Países Produtores e 1% nos Mercados Tradicionais.
Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no acumulado de 2015 até o mês de julho segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 4.305.636 sacas (21% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 3.726.281 (18% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.533.853 sacas do produto brasileiro (7%). E em quarto está o Japão, com 1.383.576 sacas (7% do total).
Os embarques de café neste período foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, por onde foram escoados 84,7% do produto exportado (17.372.481 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 7,7% do total (1.589.425 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 4,6% do total (944.208 sacas).
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